quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Adulto, compromissos...é a vida!

Um dos temas que abordei por algumas vezes aqui, não por textos específicos, mas com algumas citações foi a passagem de fases na vida de um ser humano.

Pois estou enfrentando exatamente isso. Saio cada vez mais da fase adolescente ou pré-adulta, para definitivamente entrar na adulta.
Minha vida nos últimos 12 meses tem dado voltas. Diversas. Mas não foram estas voltas de que saímos e voltamos para um mesmo ponto; são as voltas de mudanças, voltas um pouco transtornadas, ou melhor, um pouquinho tumultuadas, compromissadas, mas sempre em frente.

Digo isso pelo simples fato de que nesse período provei de todos os sabores da fase adulta. Alguns já venho provando há tempos, mas intensificaram.

Primeiro: assumir um compromisso profissional.
Segundo: assumir um compromisso pessoal. Pessoal mas não particular; cito isso quanto ao relacionamento, quanto ao compromisso que temos de ter com alguém.
Acompanhados deste, surgem outros diversos.

Bom, resumindo, já sou casado, por sinal, muito bem.
Já estou ansioso por nossa filha. Falta cerca de um mês. Tivemos capacidade de esperar o tempo máximo para que isso acontecesse. E aconteceu. Da melhor forma possível na melhor hora possível.
Junto à filha, assumo compromissos de casa. Pagamento de contas, comida, enfim, tudo o que uma casa não dispensa e não vê à qual bolso vai prejudicar.

Agora, passo por uma mudança de casa. Sim, a família está prestes a crescer, consequentemente nosso ambiente também precisara.

Creio que esta fase está sendo a mais prazerosa, montar um lar, um local onde minha família e eu nos sintamos acomodados, acalientados de conforto e amor.
Mas confesso: fase extremamente prazerosa, mas desgastante.
Sinto meus ombros envergados;
Compromissos de agradar à minha família, compromissos de agradar à mim...
Preciso de agilidade, mas ao mesmo tempo paciência.
Preciso de qualidade, mas ao mesmo tempo, economia.
Necessito de segurança, de previsão, de preocupação daqui pra frente ... mas ao mesmo tempo não posso relaxar com o hoje...

Como disse, sinto meus ombros cansados... sinto que minha cabeça não possui mais um centímetro de espaço para o que for... mas junto à isso, preciso seguir em frente, e sem dobrar as pernas...

Realmente, esta é a fase adulta...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quanto tempo ficaremos fingindo...

Que a política realmente tem jeito...
Que o Brasil não é terceiro à beira de quarto mundo...
Que nosso sistema de saúde não é um inferno...
Não saber que somos o país do futebol, do samba e da caipirinha; nada mais...
Que por mais que mudemos, as cúpulas governamentais continuam a mesma bosta...
Que é bom para um país cheio de problemas de todos os tipos por todos os lados, gastar bilhões em Copa do Mundo e Olimpíadas?
Que não é estranha essa calmaria do MST...

Quanto tempo ficaremos fingindo...

Que não nos colocamos à frente dos outros, sempre...
Que nosso egoísmo não pode realmente acabar com nosso sucesso...
Que não temos inveja, mesmo que a considerada boa...
Que não somos à nossos pais como eles queriam que fossemos...
Que por diversas vezes, sentimos prazer no errado, mas não o refutamos...

Quanto tempo ficaremos fingindo...

Que não basta querer...
Que Deus não ajuda, mas deixamos a porta do carro aberta com a chave dentro contando com Ele...
Que não precisamos de outras pessoas...
Que talvez outras pessoas não precisem de nós sem que saibamos...
Que um sorriso não é suficiente para mudar uma vida...
Que esforços não são pressupostos de realizações...

Quanto tempo ficaremos fingindo...

Que não exigimos mais das pessoas do que elas podem nos dar...
E que na maioria das vezes, damos tudo que as pessoas exigem...
Que não basta querer para sermos pessoas mais humanas, solidárias e responsáveis com compromissos e sentimentos...
Que não somos o que atraímos...
Que um mundo melhor não depende de pessoas melhores...

E por fim, quanto tempo ficaremos fingindo que não precisamos mudar de vida, atualizar os pensamentos e purificar os sentimentos?


Reflita, Incomode-se, Identifique-se!

sábado, 24 de outubro de 2009

Ações do tráfico em alta!

Como sabem, não estou postando novos artigos por estar em Manaus. Meu casamento ocorreu no último dia 17 nesta cidade, e ainda estamos por aqui.

Mas mesmo estando longe, eventualmente acompanho notícias na televisão, leio algum jornal, ouço rádio e este tema que resolveu me chamar atenção há algumas semanas, tomou força nos últimos dias.
Eis o tema: OLÍMPIADAS NO RIO DE JANEIRO.

Deveria estar comemorando como todos outros, mas sinceramente não consigo.
Sabemos todos que o Rio de Janeiro é uma maravilha natural, realmente.
Suas belíssimas praias, seus monumentos como Jesus Cristo, seu povo alegre e caloroso, tudo isso faz com que turistas do mundo inteiro busquem este destino à suas férias.
Mas como toda boa cidade grande, infelizmente, o RJ é um antro de marginalidade, impossível não lembrar de todos atributos acima citados sem que posteriormente venha em nossa mente os seguidos tiroteios nos morros; os acertos de contas dos traficantes; os trombadinhas; enfim, toda a malandragem usada de forma errada por certos cariocas.

Vamos lá...

Importante salientar que para os jogos do Pan, realizados em 2007, foram gastos cerca de R$3,7 bilhões.... sabem o que é isso? São bilhões, não são milhões, nem mil...
Daí sai minha preocupação. Os traficantes parecem na última semana estar em tiroteio para saber qual fará a distribuição de cocaína nas olimpíadas e na copa. Ou quem sabe tiroteando para dar uma simples amostra ao mundo de quão armados eles são.
“Mãe Dinah prevê: o mercado acionista terá um boom por culpa da alta das ações dos traficantes e empresas Morros S.A a partir de 2014.”
Se nos jogos do Pan, foram subtraídos esses poucos R$3,7 bilhões, fico pensando, quanto será gasto em uma olimpíada? Não consigo ter idéia. Mas o que mais me surpreende é realmente a felicidade das pessoas - com exceção é claro dos traficantes, pois estes têm motivos de sobra para comemorar- no anúncio do Rio como sede das Olimpíadas; felicidade de quê? Pelo amor de Deus.... seremos um país simplesmente completo nos esportes, afinal Copa em 2014, Olimpíadas em 2016.. mas e a educação? E a saúde?? E os escândalos políticos??? E os tiroteios com criminosos soltos nos morros????

Tudo isso está sendo sucumbido por uma ilusão esportiva. Copa, olimpíadas, jogos do Pan dão avanço sim... avanço aos que já tem!! Hotéis lucram, restaurantes lucram, mercados...fora isso, ninguém mais.
Ahhhh...claro, e os traficantes.

Não seria preferível que todos estes gastos fossem revertidos à cotas para maiores cuidados com educação que ainda é ridícula no país; ou quem sabe reverter todos esses “pequenos valores”para a saúde, construindo hospitais, reformando e mantendo abertos os que já existem; não seria mais proveitoso usar todo esse dinheiro, invadir todos os morros que conhecidamente são antros de traficantes e vagabundos, prender e manter estes assim, dando fim à barbárie?

Tenho plena certeza de que se isso acontecesse, daqui uns anos seríamos um país extremamente regressos no esporte...mas teríamos orgulho em dizer que 100% do país é alfabetizado, que não temos problemas no sistema de saúde, afinal, tudo funciona perfeitamente e que aqui, quem trafica, mata e rouba, está apodrecendo nas cadeias...


....Doces sonhos de um Brasileiro....

R...I...I...!!!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Consideração em falta

Desde quando comecei a colocar meus pensamentos aqui, tive sempre a intenção de focar temas quais estejam presentes em nossas vidas; e neste final de semana, pensava em algo deste tipo. Eis que sábado, quase que sem querer, surge o tal assunto: CONSIDERAÇÃO.

Primeiramente, importante é dizer que não estou querendo impor meus pensamentos nem idéias; respeito a opinião e vontade alheia, não ouso criticar ou recriminar mas sim, meramente opinar.

Consideração nada mais é do que externar nosso sentimento de reconhecimento por alguém, seja este por uma virtude, esforço, dedicação ou apenas por gosto pelo companheirismo, amizade, etc...

Precisamos mesmo externar esse sentimento? Creio que sim. Consideração é, ao meu ver, um dos sentimentos/atos mais nobres do ser humano, que pode ser atingido, ou melhor, deve ser atingido em todos meios vividos; seja no mundo dos negócios, no pessoal, em nossos afetos e até em desafetos.
Caso não façamos, surge algo que infelizmente está tornando o mundo e consequentemente o convívio social cada vez pior: o desgaste de valores.

Digo valores e não valor pelo simples fato de que consideração vem diretamente acompanhada de outros predicados: valia, estima, carinho, orgulho...
Há de se ter este retorno Este retorno há de se ter sempre com certa clareza, precisamos expor, e nem sempre com palavras, nossa admiração, pois isso faz o beneficiário sentir-se bem em agir de tal forma, e o beneficiador também, pois passa a ter certeza de estar fazendo a coisa certa.

Mas infelizmente, certo mesmo é dizer que consideramos muito mais as pessoas, do que elas à nós. Por diversas vezes na vida, sem exceções, admiramos e consideramos tanto alguém a ponto de fazermos coisas muitas vezes difíceis para agradar e, quando esperamos reciprocidade nisso, caímos com a cara no chão.

Por sinal, reciprocidade é outro ato/fato quase que inexistente.
Quase nunca fazemos algo esperando ser recompensados. Fazemos simplesmente por querer; por julgar importante e necessário não para nós, mas para quem fazemos; é mais ou menos aquilo de “faça o bem sem olhar a quem”... fazemos por natureza.

Juntando então reciprocidade e consideração, chegamos a algo: RARIDADE!
Exatamente, raras são as pessoas que tornam estes princípios de convivência..
E fico extremamente chateado, envergonhado, quando noto um caso de falta de qualquer um destes... não quero que os outros façam por mim o mesmo que eu faço por eles, mas no mínimo um reconhecimento preciso ter; aliás, todos nós precisamos ter. É um tal de “valor da valorização” com suma importância.

Se algum dia você faltou com consideração com alguém que goste, ou não soube retribuir, volte atrás, pense novamente, faça novamente pelo lado certo...
Garanto que conquistarás um amigo, e pra mim, não há nada mais importante em uma relação de amizade em que haja conquista recíproca banhada de considerações...

Reflita, Incomode-se, Identifique-se .......... pequenos atos fazem a diferença, SIM!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lugar de mulher é no fogão.

Essa frase deu base e sustentação para toda geração um pouco mais velha que nós.
Nossos avôs, tios e talvez pais ainda têm essa noção; existem coisas que devem ser feitas única e exclusivamente por mulheres, e outras por homens.
Tão verdade é, que impossível alguém que não adore ou tenha saudades das comidinhas feita pela avó ou pela mãe.
Acostumamos historicamente a ver e saber que quem cozinha numa casa é a mulher. Quem limpa, quem arruma, quem organiza, quem faz as compras e nos mima, com distintas exceções, são elas.

Pois acho a maior palhaçada isso!!!

Existem sim tarefas sejam do lar, sejam quaisquer outras, que pressupõem peculiaridades dignas do sexo; por exemplo: arrumar uma garagem, coisa de homem em virtude da força e despreocupação com a delicadeza; já organizar um armário com roupas devidamente dobradas e separadas por cor, precisamente alinhadas: coisa de mulher justamente por preocupar-se com detalhes que fazem toda a diferença, sim! Não há delicadeza, tão necessária para um homem, quanto à de sua mulher.

Portanto, “solteiro(a) sim, sozinho(a) nunca”, “sou solteiro(a) e sou feliz”, “antes só do que mau acompanhado(a)”, frases dignas de capas de comunidades do Orkut, são a maior bagatela quanto a relacionamentos, já inventada.

Todo homem que se julgue de respeito, que quer ter uma família de orgulho, precisa necessariamente de uma dama ao seu lado e, mais do que isso, entender que assumir essa necessidade e esse enorme vínculo com sua amada, deixou de ser “boiolice” para acatar formas de civilização harmônica, de uma hombridade tamanha que fora capaz de assumir atos deste tipo.

É muito bom, e afirmo pelo fato de já ter sido solteiro, ter liberdade de fazer o que quiser, com quem quiser, a hora que quiser, da forma que quiser, bebendo e fumando o que quiser e, acima de tudo, comendo o que quiser. Ótimo! Mas não perfeito...

Perfeito é poder chegar em casa e ganhar um beijo e um abraço. Perfeito é saber que se quiser fazer qualquer coisa, terás a mais importante pessoa ao seu lado; é te sentires amado e haver reciprocidade nisso; é teres a certeza de que, enquanto Deus quiser e tu cooperar, tal sentimento será mantido e aproveitado por ambas as partes.

Voltando ao assunto de “Lugar de mulher é no fogão”, não acredito que qualquer ser, por mais másculo que seja, seria capaz de dizer isso frente à sua amada, (a não ser em tom de brincadeira), pois sabe que ali estará simplesmente regredindo, nadando contra a evolução humana e possivelmente, entrando em descrédito com sua mulher.
A mulher é simplesmente a coisa mais preciosa que Deus fez, pois em um único ato conseguiu unir, com algumas exceções obviamente, todos os mais nobres sentimentos e predicados existentes: carinho, amor, companheirismo, delicadeza, sutileza, capacidade incrível de superação frente aos problemas...


Enfim, se algum dia quiser saber o que é ter uma vida realmente completa e feliz, deixe de lado aquelas comunidades “Orkuteiras”, liberte seu mais profundo sentimento de necessidade e desejo, grite sim aos quatro cantos, permita-se no sentido mais estrito da palavra, anule, esqueça, abomine todo seu machismo preconceituoso e fique ao lado de sua amada. Se ainda não tens, ache-a! Basta querer...


Claro, esta é a minha opinião... de qualquer forma:



Reflita, incomode-se, identifique-se!



Uma última ponderação, se és solteiro e te achas realizado profissionalmente, garanto à ti: com sua amada junto, crescerás infinitas vezes mais...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Pedras ou Diamantes?

Todo homem que se julga bom, quer uma mulher ao seu lado. Mas não basta uma mulher qualquer, tem de ser uma que seja querida, linda, legal, sexy, sarada, inteligente, boazinha....

Após vastas procuras em festas, barzinhos, em amigas de amigas, encontramos!!
Então, pensamos exatamente assim: “Me dei bem...”
Depois disso tudo, temos certeza de que nossa mulher perfeita merece alguns mimos: buscamos na aula, abrimos e fechamos a porta do carro para ela, levamos ao cinema, um jantar romântico, motel gabarito enfeitado com pétalas de rosa, oferecemos presentes, ursinhos, flores, cartas...

Precisamos fazer isso, pois sem dúvida esta é a nora que nossas mães desejam! E viver sem intrigas entre sogras e noras, uma adoração perfeita, uma sintonia de sentimentos embelezados por ótimos almoços dominicais, conversas no telefone..enfim, temos a certeza: é esta!!!! Ela é perfeita...E mais, você quer algo sério, duradouro, e sente reciprocidade nisso...

Tudo vai fluindo perfeitamente, até que entre esses jantares, essas festas que tu fazes com tua mulher passam a ser um incômodo,um sofrimento. Mas qual motivo de sofrimento se ela é perfeita?
Pois é. Tu começas a reparar e notas caras felizes e bem arrumados, grupos de amigos conversando com um grupo de amigas e se dando bem, arrasando com a mulherada, fazendo o que querem a hora que for com quem for sem satisfações, sem ligações de boa noite, enfim, solteiros natos.
O que tu pensas?
“Acho que não estou pronto para isso....”
Deu. Começam os problemas...

Passas a considerar seu relacionamento uma prisão, onde seu carcereiro (sua mulher perfeita) te transmite vontades nunca sentidas anteriormente: de nojo, de repulsa...
Ligações eu seu celular dela? Simplesmente não são atendidas...Exclui do Orkut, bloqueia no MSN... Acabou! Sua mãe continuará sem a nora perfeita e tu sem a guria perfeita, mas...mas...mas....TENS TUA VIDA DE VOLTA!

Isso mesmo. Estranho mas, aquela vida que há semanas atrás era horrorosa, cercada de festas sem sentimentos, de finais de semana chuvosos e solitários no computador qual você não queria, passou novamente a ser sua opção! Ôôô maravilha! Estás livre.

Fazes o mesmo que os outros. Te arrumas bem, colocas perfume que compraste no Uruguai pela metade do preço, réplicas perfeitas de calças e camisas Tommy, Diesel, Lacoste, Polo e pegas o rumo da balada!

Chegas na festa pronto pra arrasar, com o “toque da azaração” batendo na sua mente.
Miras uma mulher TOP, sexy, perfeita....Começas o papo, consegues! Ficas com ela, beijos molhados, perfeitos... perto de umas 6h da manhã, você com a calça esfolada, louco por ela... o que ela faz? “Tchau querido, até mais...”

“Mas como assim Tchau? Nem meu telefone ela pediu! Nem meu MSN.”

Pois é... és o mais novo CANDIDATO à solidão.

E o fato se repete semanalmente...
O tempo passa, tu voltas a reclamar da vida. Reclamas que não consegues achar uma mulher que preste, que sua vida de noites e noites está um saco, que queres namorar e ter um relacionamento sério e estável...e a mulher da festa, da calça esfolada, não sai da sua cabeça, afinal não entendes porque ela não te deu bola...

A resposta é simples: provavelmente essa mulher “esfoladora de calças” amou demais em certo momento; entregou sua vida para viver uma relação estável, carinhosa e duradoura. Provavelmente esta guria aturou papos terríveis de uma sogra “aceitável”, mas fez isso tudo por amar um cara...e esse cara não viu seu esforço, a magoou e a chutou, reagiu com indiferença ao seu afeto... Ou seja, transformou a doce, bela, sexy, perfeita mulher em um monstro, frio, calculista e impaciente...

Escrevi há 4 parágrafos que eras um CANDIDATO à solidão... pois agora não és mais candidato....ESTÁS ELEITO!!!

“Nunca desvalorize ninguém. Guarde cada pessoa perto do seu coração...
Um dia você pode acordar e perceber que enquanto você colecionava pedras...
Perdeu um diamante.”

Reflita, incomode-se, identifique-se!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Discovery, Fox,TNT, ESPN ou Chaves?

Certa vez em ume reunião de amigos, dessas que se faz pra beber uma cerveja, assar uma costela e jogar papo fora, surgiu um assunto entre dois amigos meus de um programa que passara na noite passada na TV a cabo.
Empolgados, diziam o que achavam, riam, divertiam-se apenas com os comentários, por horas surgiam opiniões sérias dignas de comentaristas famosos, outras nem tanto. E eu, como não assinava TV a cabo qualquer, quieto, bebendo e assando.
Naquele dia fiquei calado pensando que aquilo não me fazia falta...

Cerca de uma semana depois deste encontro, ocorreu outro, com as mesmas pessoas, as mesmas bebidas, comidas e... os mesmos assuntos. Programas, seriados, reportagens de TV a cabo. Novamente, calado fiquei.

No dia seguinte, era um sábado, estava vendo minha humilde TV de canais abertos, descontente, pois sábado não passa nada que preste (assim como todos os outros dias).
Pensei na semana anterior, na noite anterior... pensei qual ou quais vantagens teria minha família e eu em assinar uma TV fechada, com diversos canais sobre todos os temas... Pensei, pensei, pensei, conversei com minha esposa: fechado! Liguei na hora e assinei...

Sábado ninguém faz instalação, muito menos domingo...2 dias de espera angustiante por algo que nem sabia exatamente como era. Dia de segunda, início da semana, atividades normais à vista e....instalação feita! Ô felicidade...

Durante uma semana criei uma munição imensa de assuntos, opiniões e críticas sobre os programas da bendita TV a cabo. Sabia de cor os horários dos programas, como era e seriam, quem os apresentava, enfim, agora estava pronto para engajar-me em meio ao assunto de meus amigos...

Sábado, encontro semanal tradicional, carne no fogo, cerveja no copo e... qual foi o assunto?
...
...
...
O episódio do Chaves que havia passado na TV aberta....

Putz, pensei comigo, vou ficar pagando R$110,00 à toa...

Casos pessoais à parte, tento imaginar o que os donos de emissoras, diretores de programas ou quem for o responsável pensa em ganhar colocando numa tarde inteira de domingo um Faustão, Gugu, Eliana, Netinho de Paula (o pior de todos)...

Concordo que alguns desses programas não estão no ar por serem bons, mas sim por terem acatados à si características tradicionais em seus dias e horários.
Recordo-me bem que meu avô, enquanto vivo, adorava ver Silvio Santos e sua “Porta da Esperança” aos domingos....e que depois, “Topa Tudo Por Dinheiro” era sua opção; assim como há os que não iniciam bem a semana sem assistir “Domingão de Faustão” seguido de “Fantástico”... mas aos poucos, essa vontade esgota!

Não quero puxar brasa ao assado das televisões fechadas, à cabo, pagas; mas a diversidade qual se propõem a transmitir, supre qualquer necessidade, tradição ou costume. É impossível ficares olhando um só canal, sempre...
Na realidade, criamos uma fobia por conhecimento, e não me refiro a conhecimento escolar, mas sim conhecimento geral, de como as coisas funcionam, de quem foi o maior de todos, o melhor, o pior, de quem faz a cabeça das outras nações, quais programas estouram por lá, o que o Brasil representa aos demais, etc...

Pensando nisso tudo, não era tão ruim o meu “causo” lá de cima... caso meus amigos quisessem falar de qualquer coisa transmitida pela TV fechada, estava pronto e extremamente munido.... mas como falaram de Chaves, aproveitei e perguntei quem queria um “refresco de groselha com gosto de tamarindo”....!?!?
Sentimento de encaixe social...


Hoje, sem o papo de Refletir....

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Liberação dos Bingos no País

Ao abrir o Internet Explorer do meu computador e consequentemente minha página inicial, deparei com a seguinte manchete: “CCJ da Câmara aprova legalização de bingos e caça-níqueis.”

Esta aprovação ainda não libera nada relacionada a tais jogos de azar, apenas a Comissão de Constituição e Justiça aceitou tal projeto. Os próximos caminhos são: votação no Plenário da Casa e logo após, ao Senado.

Desde que comecei a entender um pouco mais da vida e do que ocorre nela, ouço falar em jogos: Mega-Sena, Lotofácil, Lotomania, Jogo do Bixo e mais recentemente bingos e máquinas caça-níqueis.
Destes citados, os únicos não legalizados são os últimos, por serem considerados jogos de azar; explicando, são considerados jogos de azar aqueles quais não dependem da inteligência ou astúcia do apostador.

Mas eu sempre me perguntei e continuo com a dúvida: quão astuto preciso ser para ganhar na Mega-Sena???? Pelo amor de Deus, que contradição. Qualquer loteria é sorte, não depende de inteligência; não ganho o prêmio milionário sendo um gênio. E claro, com caça-níqueis e bingos não é diferente. Quer coisa mais difícil que ganhar numa Mega-Sena? Numa Telesena?? Alguém já ganhou os milhões de vocês??

Achei algumas informações que julgo interessantes e mostram as vantagens de um país ter tais jogos liberados.

Las Vegas & Cassinos mostram, que seu crescimento tem um impacto positivo direto, sem precedentes, e as pessoas recebem benefícios diretos sem burocracia.Por exemplo : os hotéis recolhem 9% de taxa de serviço de quarto. Esse dinheiro tem finalidade e cada centavo é contabilizado. Esses 9% são aplicados de forma transparente : 6% para promoções e marketing do destino Las Vegas, 1% para saúde, 1% para rodovias e 1% para as escolas.Atualmente, os cassinos de Las Vegas faturaram em 2007 US$ 12.8 bilhões, ou seja, 37.6% do faturamento nacional que foi de US$ 34 bilhões. O crescimento e investimentos em novas expansões e novos projetos na indústria dos cassinos é de US$ 53 bilhões, a nível nacional. Desse montante, quase US$ 39 bilhões estão concentrados em Las Vegas.A indústria de cassino tem uma utilidade pública enorme. Do faturamento nacional de US$ 34 bilhões (vejamos onde vai todo esse dinheiro) : US$ 13.8 bilhões para folha de pagamento e US$ 5.8 bilhões para Impostos.As estatísticas de crescimento são surpreendentes: o faturamento da indústria do cassino nos últimos 10 anos cresceu em 73% e na área de recolhimento de impostos cresceu 130% ( no mesmo período ) . O crescimento do emprego é estável. Atualmente existem 360.000 empregos diretos, sem incluir empregos indiretos que chegam ser 3 vezes mais.

Com todos estes números coloco-me a pensar se o Brasil teria gente com provimentos suficientes para montar um cassino...e a resposta é simples e objetiva: SIM!!! COM CERTEZA...

Por qual motivo o sistema financeiro preocuparia-se tanto com a evasão de divisas se não tivessem pessoas assim?

Os políticos estão fechando os olhos para um nicho de mercado presente em todos os países de 1º mundo, onde riquezas são geradas sem que as enxergue; extremo aumento de turismo, aumento de empregos, aumento de poder de compra, aumento direto de impostos para União, estados e Distrito Federal, municípios...Como diria um amigo meu, imaginem um cassino extremamente bem construído e preocupado com o meio ambiente claro, no meio da Amazônia???
Quantos milionários do mundo inteiro viriam para cá a fim de despejar de seus pequenos bolsos quantias incalculáveis de euros, dólares; e mais, quantas pessoas saem do Brasil e vão para outros países para jogar??

Fico realmente indignado quando noto que chances de evolução para um país são simplesmente desprezadas, como esta. Temos beleza, temos riqueza que pode gerar mais riqueza, temos mão de obra para tudo, o quê faltaria?

E as “bolas” para campanhas políticas? Bom, assunto para o presidente do Senado...

Reflita, Incomode-se, Identifique-se!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Escândalos no Governo Lula

Estás cansado de ver o nosso Presidente abraçar Fernando Collor?
Não suportaste o arquivamento das acusações contra o presidente do Senado?


Refresque sua memória... estes foram os "poucos" escândalos* no governo Lula:


Caso Pinheiro Landim
Caso Celso Daniel
Caso Toninho do PT
Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha)
CPI do Banestado
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
Irregularidades do Fome Zero
Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
Escândalo do Ministério do Trabalho
Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
Operação Anaconda
Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
Caso José Eduardo Dutra
Escândalo dos Frangos (em Roraima)
Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
Expulsão dos Políticos do PT
Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
Escândalo da ONG Ágora
Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
Caso Henrique Meirelles
Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
Caso Cássio Caseb
Caso Kroll
Conselho Federal de Jornalismo
Escândalo dos Vampiros
Escândalo das Fotos de Herzog
Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
Caso Antônio Celso Cipriani
Irregularidades na Bolsa-Escola
Caso Flamarion Portela
Irregularidades na Bolsa-Família
Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
Escândalo do IRB
Escândalo da Novadata
Escândalo da Usina de Itaipu
Escândalo das Furnas
Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
Escândalo da Secom
Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
Escândalo da CPEM
Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
Caso Marka/FonteCindam
Escândalo dos Dólares na Cueca
Escândalo do Banco Santos
Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
Escândalo da Interbrazil
Caso Toninho da Barcelona
Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
Caso dos Dólares de Cuba
Doação de Roupas da Lu Alckmin
Doação de Terninhos de Marísa da Silva
Escândalo da Nossa Caixa
Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
Escândalo das Cartilhas do PT
Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
Escândalo do Proer
Escândalo dos Fundos de Pensão
Escândalo dos Grampos na Abin
Escândalo do Foro de São Paulo
Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
Escândalo do Mensalinho
Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin ( em São Paulo )
Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
Crise da Varig
Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
CPI da Imigração Ilegal
CPI do Tráfico de Armas
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
Operação Confraria
Operação Dominó
Operação Saúva
Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
Escândalo dos Grampos no TSE
Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
ONG Unitrabalho
Escândalo da Renascer em Cristo
CPI das ONGs
Operação Testamento
CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
Operação Navalha
Operação Xeque-Mate
Escândalo da Venda da Varig


Não exisitirá oportunidade mais oportuna para pedir que...
"Reflita, incomode-se, identifique-se!!!"


*Fontes diversas

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Indução Televisiva - Parte II

Desde que foram criadas as telenovelas no Brasil, isso em meados de 1951 pela extinta TV Tupi, criou-se uma necessidade, um vínculo seja vicioso, seja identificador, para com a população que desde então às assisti.

Mas o que nos atrai? Bom, diversos fatores nos fazem prender à televisão. Identificamo-nos sempre com algum personagem ou mesmo com um caso, uma cena que este protagoniza. Comparamos diretamente os casos vividos nas tramas com os que passamos em nossa vida e muitas das vezes isso resulta em uma autoajuda.

Nas novelas, temos bons e maus exemplos para seguirmos. Podemos nos aliar, mesmo que em nosso pensamento, à personagens maus que sabem puxar todo sentimento de obsessão por qualquer coisa em nossos pensamentos, como também podemos aliar aos bonzinhos, onde caridade, carinho, solidariedade são as leis a serem seguidas, aconteça o que acontecer. Mas convenhamos, o quê seria de um personagem bondoso se não tivesse um maldoso a querer prejudicar-lhe?

O quê seria? Um fracasso de audiência... É preciso sempre pensar que, antes de tudo, de todas intenções de dar vistas da vida ao povo, as novelas tem como principio gerar audiência. Audiência está diretamente ligada, para as empresas televisivas, à lucro. Existem diversas formas de uma novela gerar lucro, e com certeza a melhor delas é uma trama na qual as mazelas humanas são destaque.. .mas não esqueçamos que novelas geram trilhas sonoras nacionais e, algumas, internacionais... Geram patrocínios criadores de algumas cifras em troca de merchandising.

Merchandising: era nesse ponto que queria chegar.

Como dito acima, as novelas usam da vida real para fazer seu próprio merchan.
Mas algo vem me despertando no mínimo curiosidade: o merchan social que ganha espaço nas novelas.

Tudo bem, a novela é um painel de pura ficção. Mas tais problemas não são:

Discriminação seja ela de qual teor for, problemas sociais, bullying, aceitação de deficiência visuais, físicas e psíquicas, prevenções contra doenças...

Estas ações ditas como sociais ganham cada vez mais espaço. Claro, de longe conseguimos concluir que estas são nada mais do que ações governamentais que, por pura inteligência, utilizam a “mania televisiva noveleira” do brasileiro para dar seus pitacos. E estão certos. Estes problemas ganham proporções maiores a cada segundo, necessitando de uma publicidade.

Há algum tempo, em alguma novela, de algum canal, cenas de violência contra mulher foram forte e repetidamente exibidas. Aí está mais um exemplo: pura ação política governamental. Depois te tanto apanhar, lembro que a personagem desta novela fez uma denúncia contra seu agressor e o dito, recebeu penalidades coerentes.
E trazendo perto da realidade, tenho certeza de que esta questão encorajou milhares de mulheres a fazerem o mesmo...

Bom, para não esticar mais este assunto, concluo o seguinte:

As novelas são sim ficção. E este deve ser o maior gosto dos autores, poder realizar, “viajar”, extrapolar quaisquer limites pensados.
Porém, ações sociais são necessárias. A mente humana, pelo menos de alguns, não está preparada ainda para viver em sociedade, e isto precisa sempre ser exemplificado. Precisamos saber que mulher é igual à homem, negro igual à branco, que as limitações de um deficiente não o fazem pior e, acima de tudo, que qualquer ato contrário à estas tolerâncias, precisa ser redimido.

As novelas podem sim deixar de serem apenas tramas vividas por galãs e exuberantes mulheres para serem um excelente meio social de conscientização.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

"Popular Idade"

Em uma tarde de imensa solidão devido ao afastamento de minha esposa, grávida, de suas atividades por culpa do surto da Gripe H1N1, estava navegando pela internet e resolvi ler mais sobre a onda do momento em termos de centrais de relacionamentos on-line: o Twitter.

Muito bacana.
Uma rede de relacionamentos onde o principal intuito é a troca de SMS e o “seguir”, ou seja, és rotulado por quantos segues e por quantos outros usuários és seguido.

Bom, comecei a pensar quantos programas do tipo ou não necessariamente foram criados nos últimos tempos e que, as pessoas dessa nova era, precisam ou rendem-se à este mundo.

Mirc, Icq, MSN, Skype,Orkut, Facebook, Twitter, entre tantos outros...

Confesso que desta minha pequena lista, adepto sou ao MSN, ao Orkut e agora, ao novíssimo Twitter.

Mas fui mais além. Embora participe, fiquei a pensar por qual motivo as pessoas se rendem à estes...

Caso leram o meu último texto falando do caso Belchior, que por sinal como premeditado já apareceu, comentei da necessidade de que os famosos têm em continuarem sempre a serem tais. E não estamos longe disso. Querem ver?
Quando abrimos o Orkut e vemos que um conhecido tem apenas 14 amigos, o que pensamos?
Quando abrimos nosso MSN e temos pouquíssimas pessoas com quem conversar??
Quando, no Twitter, não somos ou não seguimos quase ninguém???

A resposta que você dará, provavelmente, estará intimamente ligada e, se não propriamente, dita com a POPULARIDADE.

Mas o que é popularidade?

Popularidade é uma forma digamos de adquirir poderes perante aos outros, dos quais não temos. Ela nos ajuda a viver perto dos outros porque nos sentimos melhor, com mais atenção, nos sentimos os bons, merecedores de atenção...
Sentimos uma necessidade, mesmo que muito particular, em sermos conhecidos por muitos. Admirados por outros tantos. Odiados por alguns. Mas mesmo estes com certeza estarão em nossa lista de amigos, seguidores ou contatos.
Então de nada somos diferentes dos famosos, apenas a nossa fama se dá por outras vias. E precisamos continuar com ela. Nossa vida parece depender disto. As coisas ao nosso redor parecem não funcionar direito se não entramos nessa onda e participamos dela com vontade.
Sinceramente, não penso que todos tenham essa necessidade. Mas tenho a certeza que, se participam destas novidades, é pelo fato de que, inúmeras vezes, cansaram de responder negativamente às perguntas do tipo “Tem Orkut?”, ou “Qual o teu MSN?”...

É a modernidade batendo ao nosso ímpeto de sermos populares...
É a modernidade que consegue, ao poucos, fazer parte de tarefas diárias dos seres...
É a modernidade que facilita, ou não, nossa vida...

Queres saber como és??
Respondo....mas antes, deixe-me verificar seu Orkut....

R...I...I...!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Caso Belchior

Domingo passado tenho a certeza de que metade ou mais da população possuidora de aparelho televisivo acompanhou o caso do sumiço de um cantor famoso.

Mas cá pra nós, Belchior é famoso? Já foi...e está exatamente aí o problema.

Confesso que não conheço uma música sequer deste cantor. Já ouvi falar nele por meus pais, avós, tios, enfim, pessoas que ainda adoram Roberto Carlos, mesmo que suas músicas sejam as mesmas desde a década de 70.

Referi que o problema ou talvez a solução do caso Belchior está em sua fama, explico:

Não existe um só jovem que, em qualquer fase de sua vida, tenha ouvido ou tido vontade de comprar um CD deste ser. Ou será LP? Bom, não importa.

E com o acumulo de funções, acumulo de compromissos e o próprio abarrotamento de novos artistas diariamente na mídia, os antigos passam a ser esquecidos. Nem em lembranças são citados. E uma pessoa, que toda sua vida foi tomada de fama, ou boa parte dela, que devia entrar em seu carro, ligar o rádio e ter o prazer de ouvir sua música tocando, uma hora para outra se vê esquecido pelo povo, venda de seus trabalhos caírem ao chão, não ser mais chamado por meios televisivos, o quê acontece? Cai na loucura. No desespero.

Aí meus amigos não existem quaisquer chances racioniais de acharmos motivos para seus (in)conseqüentes atos.

Um sumiço é fácil, muito fácil de provocar. Basta enclausurar-se em qualquer casa, hotel, pensão, etc...
Pede para um amigo, um familiar divulgar tal fato e....PRONTO!

Idéia maquiavélica a minha? Nem tanto... Barbaridades apelativas para uma volta à mídia são vistas todos os dias na TV. Por exemplo, Ivete Sangalo. Sumida há alguns anos para o país, exceto para a Bahia, onde há carnaval o ano todo. Foi ela ficar grávida: pronto. Músicas na rádio, programas na TV, entrevistas em sua intimidade que por sinal, nunca foi de seu gosto expor...

Outro exemplo? O recente reality show da televisão brasileira. Quem lembrava de Dado Dolabela? Danni Carlos?? Por sinal. Essa não sei quem é até hoje. E Pedro Leonardo?? Esse nunca passou de apenas filho do Leonardo. No more.

Portanto, leiam este artigo, salvem eu seu computador ou em sua memória natural mesmo. Não falta muito para o cantor Belchior aparecer. E digo mais, aparecerá de seu sumiço, voltará a ilustrar capas de revistas, participará de programas ultrapassados feito Domingão do Faustão e, se de fato está com altas dívidas, irá quitá-las.

Pronto. Problema solucionado. De volta ao anonimato. Mas dessa vez, livre de credores...

Canso desta hipocrisia. Canso dessa necessidade dos famosos de estarem sempre em alta, de não saberem fazer outra coisa se não aparecer. Está com dívidas? Não és mais famoso?? Garçom, vendedor, ajudante de pedreiro, lavador de carros, narrador de ofertas em supermercado, até escritor de blog, qualquer um pode ser. Mãos a obra irmão!!!!

Por favor...

Reflita, Incomode-se, Identifique-se

Idade-média

Pensam que vou escrever sobre os primórdios?
Sobre qual era o tratamento dado às mulheres por seus ogros?
De como era feito o fogo à base de paus e pedras?

Desculpem-me, mas estão errados.

Refiro-me à idade em que um homem atinge qual pode ser considerada, fora problemas pessoais, de saúde, ou quaisquer outras peculiaridades, a metade de sua vida, aproximadamente.
Metade na vida relativo à atividades econômicas, à preocupações com bem-estar familiar, com finanças, futuro, filhos, água, luz, telefone, condomínio, IPTU, IPVA entre tantas outras...

O ser humano ou pelo menos os precavidos, sentem exatamente qual o momento de transição em sua vida; sentem precisamente o momento em que suas preocupações aos poucos contorcem e viram outras bem diferentes.

Saímos da infância não com uma determinada idade, mas sim com a mudança nos compromissos. Paramos de desenhar e pintar, paramos de brincar rotineiramente com carrinhos, paramos de querer brinquedos vistos em comerciais e passamos escrever, a ler, a usar o computador, e pensar em dinheiro, em como ser um conquistador ao sexo oposto, pensamos na festa de sábado, no futebol de domingo...enfim, muitas são as mudanças que diferenciam nossa infância à juventude.

Mas aí vem o problema, ou simplesmente a falta de percepção para solucioná-lo: e da juventude à fase adulta, quando atravessamos?

Bom, creio ser essa uma questão muito particular. Conheço pessoas que ao auge de sua juventude, mais ou menos nos 15 anos, pensavam muito em seu futuro, em como seriam quando adultos, o que seriam, o que fariam e, sinceramente, quase todos estes hoje estão de bem com a vida, prosperando, plantando e alguns até colhendo sua astúcia precoce.
Oposto a isso, conheço adultos da minha idade que ainda não pensam e nem sabem o que é trabalhar. Não se imaginam com certos compromissos, com família, com futuro...

Este ano foi de inúmeras mudanças em minha vida. Simplesmente o mundo girou, alternaram-se todas as preocupações. Já sou casado, espero minha primeira filha, meus compromissos, meus princípios e minhas idéias já são outras compradas a 2 ou 3 anos atrás. Meu trabalho é hoje muito mais prazeroso do que era...

O que eu fiz para isso ocorrer? Voluntariamente nada. Involuntariamente, muita coisa.
Sem querer, vi que precisava crescer, mas isso não ficou martelado no meu consciente, afinal foi desta mesma forma, sem querer, que me senti preparado para os meus compromissos atuais. Justamente há um ano, tudo tem mudado, sem que fossem feitos atos magistrais de arrancar homenagens, simplesmente cresci e, junto comigo, meu intelecto, minha ambição, minhas prioridades.

Motivo tais mudanças à alguns fatores: primeiro à estrutura familiar. Deus usou de toda sua benção à este filho gordinho que aqui vos escreve ao dar-lhe uma excelente família. Pai, mãe, irmão exemplares. Família sempre que possível unida e, ainda bem, eventualmente com algumas discordâncias. Este é o primeiro fato que fez e faz diferença no meu crescimento pessoal.

Minha esposa é o segundo motivo e, não menos importante. Conhecemo-nos há cerca de 6 anos. Eu tinha 18, era cabeludo, vestia bermudas, tênis e camisetas diariamente, fazia festas quase que diárias... um gurizão. Nesse tempo juntos, as bermudas deram lugar às calças nos dias de semana; os tênis, aos sapatos; e as camisetas à, no mínimo, uma polo, se não, camisa social. Sentimento, preocupações começam a mudar. Sentia a necessidade de crescer e, ao lado dela, estou conseguindo.

Terceiro fato e o mais importante: minha filha. Inexplicáveis os tufões de sentimentos que a paternidade gera. Inexplicáveis mesmo.... Portanto, era o que precisávamos e, eu mais do que ela. Formar uma família, abençoar nossas vidas, dar muito mais valor aos nossos esforços, e sermos felizes...

Viram? Não é a idade numérica que faz com que passes de fases pela vida, mas sim seu caráter, seu intelecto e nada mais importante do que a sua vontade de crescer, aceitando as alterações, adequando tudo à elas, nunca negando-as, mas sempre visando-as...


Reflita, Incomode-se, Identifique-se...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Crise própria, propriamente dita em próprio blog...

Há cerca de 20 minutos estava lendo o blog de um amigo, como faço sempre que posso. Gosto bastante de seus textos. Sua riqueza gramatical e a forma com que dispõe das palavras me encantam; por sinal, foi esse mesmo amigo-escritor que me encorajou a começar um blog próprio.

Lendo seus ditos sempre deparo com situações vividas, ou não, por ele ou por quem quer que seja; reais ou fantasias; certas ou erradas. Mas, querem saber, isso não importa!
Não vejo problema qualquer em colocar o que quiser em seu blog, afinal, não existe uma formalidade, não existe um sentido, não existe uma razão ou um interesse maior naquilo do que apenas idéias transcritas.

Mas o que me agrada é a forma que isto é feito. Por vezes ele joga apenas palavras de infância, de amor ou comenta simplesmente de programas de televisão, de convites de amigos... Mas ele tem um certo dom de trazer isso à realidade; “linkar” seu texto diretamente com a realidade. Impressionante.

Após tal apreciação, visitei o meu blog. Li meus arquivos.

Desgosto próprio foi a minha reação.

Não sei. Não estou gostando do que escrevo. Os temas que acolho, com exceção aos ditos à minha esposa e filha, não me agradam. As formas pelas quais julgo serem corretas de abordar, não me satisfazem. Certo ou errado, não preciso saber; mas preciso gostar do que faço. Preciso sentir vontade de jogar palavras e publicar na internet. E não estou sentindo. Mas também, talvez nem precise.

Ao começar na escola, gostamos?
Ao começar a trabalhar, gostamos?
Ao pagar as contas, gostamos?
Ao brigar, gostamos?

Pois é. Muitas coisas na vida não são feitas por gosto, mas tão somente por obrigação de fazê-las. Ou mais, que essa obrigação nem seja tão forte assim, mas sim o ato fazer seja apenas algo automático, não nos concedendo prazer nem desprazer, nem felicidade, nem infelicidade. Apenas fazemos.

Creio que não conseguirei obter uma mutação instantânea e mude o jogo, vire a mesa, desmistifique minhas dúvidas, e altere meus temas. Mas creio estar colocando a consciência sobre o que faço; estar com vontade de melhorar. Ainda não sei o que é melhor ou pior. Mas o fato é que quero mudar. Quero mudar o meu esquema de escrever, talvez mudança esta necessária para que consiga identificar-me mais com textos próprios. Mas como lá no começo disse, não existe forma correta ou errônea de publicar idéias em um blog. Não existe qualquer formalidade, mas apenas a vontade de escrever.

Simplesmente qualquer idéia pode ser genial para um blog. Como também banal.
Simplesmente qualquer coisa que escreva aqui pode ser de extrema relevância para mim; para vocês não. Ou vice-versa.

Então, informo ao (s) amigo (s):
Talvez mude. Talvez não....Mas já está na hora que, invés de pedir, eu mesmo REFLITA, INCOMODE-ME, IDENTIFIQUE-ME.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Eu amo a minha esposa... e ela não é considerada uma fruta. Dou graças ao meu bom Deus por isto.

Explico-me de maneira direta: Atravessamos uma fase onde as mulheres, por conta de atributos físicos naturais ou “nem tanto”, recebem alcunhas de determinados itens do setor de hortifrutigranjeiros ou do açougue do hiper-mercado.
Na contramão, e sem considerar minha esposa um produto (longe deste entendimento, apenas quero utilizar-me do recurso da comparação), poderia talvez enquadrá-la em alguma mostra ou exposição artística, admirada por todos e resguardada em cuidados especiais por conta de seu alto valor natural e agregado.
Minha esposa é uma obra de arte, o meu achado, a minha raridade, meu tiro na lua que acertou em cheio.

Continuando o raciocínio.
As mulheres frutas respondem pelos seus apelidos por conta unicamente de seus atributos físicos, isto já deixei claro. Exemplificando, a primeira que apareceu foi a tal Melancia, que geralmente era oferecida em posição de revista policial tentando atingir as cinco velocidades. Após esta, surgiram as sucessoras: Jaca, Moranguinho, Filé... e todos grudam na televisão para assistir as carnes das frutas, ou as frutas das carnes, sendo servidas em abundância. Para minha surpresa e perplexidade, apareceu até uma que é chamada de banana... BANANA...? Sim, existe a “mulher-banana”, ou melhor, a mulher-homem, o homem-mulher, meio a meio... façam os seus próprios entendimentos...

Bom, não quero dispor-me a despejar críticas quanto a isto, mas creio que talvez houvesse formas melhores das mulheres se apresentarem e destacarem os seus atributos. Procuro pensar que a Mulher Melancia não tenha na enorme anca o seu único ponto especial; ou talvez que a mulher melão seja uma brasileira típica, que trabalha, lava, passa, cozinha, tem planos de prosperidade e que pensa em ter filhos um dia... não apenas alguém que pagou caro por suas próteses mamárias e americanizou-se por conta de seus seios gigantescos.
Vejo nas mais variadas mídias tantas mulheres lindas, com corpos perfeitos e invejados, mas suas donas, que ao invés de apenas se dedicarem a mostrá-los da maneira mais competente, salientam-nos junto de seu principal atributo: a inteligência. A apresentação de si para os demais se torna o mais importante, há a preocupação de comprovar que um corpo bonito pode sim, ser acompanhado dos atributos chamados “interiores”, ou seja, aqueles que remetem a cultura, a maturidade, a capacidade psicológica e a vontade de vencer por outros meios, não só pelos efêmeros. Estas mulheres cuidam da imagem corporal, para que esta, unida com a admiração que só o cérebro desperta, gere o conceito de mulher perfeita personificado.

Mas pensando melhor, qual seria a perfeição?

Acompanhe-me em um breve raciocínio: Você enquanto homem que me lê agora pode garantir-me de maneira clara que casaria com uma mulher linda, daquelas que desperta inveja em qualquer moto boy, caminhoneiro, taxista ou entregador de gás, se ela além de linda fosse extremamente burra?
Em determinada passagem, Albert Einstein recebeu uma proposta indecorosa de uma destas mulheres. A mesma propôs que ambos gerassem filhos, para que estes fossem exemplares humanos perfeitos, unindo a inteligência dele com a beleza dela. A sua resposta foi: “e se o acaso resolver agir de maneira a nos pregar uma peça, e estes filhos nascerem com a minha beleza e a sua inteligência...?”

A mulher há de ser famosa, quista e admirada não unicamente por seus atributos que despertam ou remetem a sexo e afins, mas por sua inteligência, astúcia, companheirismo à seu par, forma de apresentar-se mediante a sociedade, cuidados à sua casa, a sua família...enfim, há uma infinidade de predicados/características que fazem de uma mulher, a mulher perfeita.

Posso até parecer suspeito ao atestar isto, mas a resposta a primeira questão que elaborei neste texto é: a mulher perfeita é a minha esposa.
Mas seria muito simples, ou talvez muito superficial, dizer que a perfeição está na suas formas, nas suas medidas corporais. A perfeição está ligada a diversos fatores, e estes são extremamente particulares a cada gênio, a cada personalidade, a cada par de olhos. As mulheres frutas são conhecidas e lembradas por esta associação óbvia com as formas de uma fruta ou verdura qualquer. A minha esposa não é só a minha linda esposa, é aquela que carrega e nutre o verdadeiro FRUTO que vale a pena designar um ser humano, aquele gerado pela soma do amor que cultivamos um pelo outro: a nossa primeira filha, Pietra.

Enfim, o apelo que faço hoje, preocupado com a deturpação dos valores aos quais todas deveriam se preocupar em agregar, é que as mulheres passem a se valorizar não apenas pelas suas curvas vertiginosas ou capacidades físicas incomuns, mas sim pela sua capacidade de comprometimento, pelos valores que individualmente, ou somados aos de outra pessoa, possam ser os maiores e mais concretos.
Minha filha vem ai, e uma das tranqüilidades que tenho é que, além dela no futuro orgulhar-se de sua mãe pelos mesmos atributos que me fazem ter orgulho hoje pela minha esposa, ela terá zelando pelo seu bem estar alguém que a ensinará a encarar a vida e a viver da melhor maneira possível, com dignidade e valores que parecem hoje esquecidos por boa parte da população feminina.

Mulheres: Reflitam, incomodem-se, e identifiquem-se! E por favor... Pensem nisto!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Crise: já para quarentena!

Hoje pela manhã lembrei-me de um fato que há cerca de 3 meses estava apavorando a população em geral: a CRISE MUNDIAL.

Resolvi então ler novamente o meu primeiro post neste blog, no dia 18 de maio deste ano, cujo tema foi exatamente o dito acima.; e lá pelas tantas, citei com todas as palavras a afirmação de que a crise estava na TV, pois poucos de nós sofríamos com ela.

Hoje, dia 30 de julho de 2009, abram o jornal ou a página inicial do seu provedor favorito. Leiam com atenção. Viram algo sobre a crise mundial?

...

A grande tacada da mídia é munir-se com a maior quantidade de informações das quais a população está carecendo saber, e na atualidade, não há assunto mais citado, exemplificado e publicado que o surto, a pandemia de Gripe H1N1 (suína).
Liderança invejável. Todas as manchetes estão a encabeçar esta doença. Todos nós estamos preocupados com formas de prevenção e, no caso, de tratamentos a serem seguidos.

Mas e a crise? Cadê ela?? Quer dizer que aquela “guerra financeira” pela qual as potências mundiais atravessavam acabou nesses últimos meses?
É óbvio que não. Frutos dela ainda são colhidos. Desempregos, retenção de despesas e todas aquelas medidas já absolutamente conhecidas por todos nós ainda estão acontecendo, mas simplesmente não sabemos mais. Ou não queremos mais saber.

Afirmo novamente que a mídia, seja ela em qual veículo destacar-se, está sempre voltada aos interesses maiores da população. De forma alguma será manchete um assunto que quase ninguém quer saber, afinal o interesse de vender “news” supera qualquer outro. Uma indução com coação? Talvez sim. Talvez não. O mundo gira assim, interesses são relevados conforme o clamor populacional.

Para finalizar, concluo então, mais uma vez, que a crise era algo “normal”, algo pelo qual já há um costume de se ter e atravessar para, se a persistência e o controle permitirem, voltar ao sucesso.

E quanto à gripe, mais uma exagerada forma de vendas dos meios de comunicação. Qual o motivo de vincular as mortes deste novo vírus?
E o câncer? A AIDS?? A gripe normal??? Não... esses nem matam mais...

Será?

R....., I....., I.....!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Preconceitos sob mira preconceituosa

Sobre este tema ponho-me em dúvida pelo seguinte: será que todas as frases que são consideradas preconceituosas têm tal teor realmente? Ou será que existe puro preconceito com frases que poderiam, dependendo do ponto de vista, serem de fato preconceituosas?

Estamos acompanhando seguidamente nos meios de comunicação formas, frases, jargões, apelidos que são considerados preconceituosos e, consequentemente, tidos como crime.
Exemplos: chamar um gay de veado. Não pode. Preconceito sexual.
Chamar um afro-descendente de negro, preto ou macaco. Não pode. Preconceito racial, e dos bravos. Estes são os mais comuns ou, infelizmente, os mais usuais.
Mas tenho sérias dúvidas sobre o seguinte: e se chamarem um branco de lagartixa ou branquela? Se chamarem um gordo de baleia?? Se eu usar uma camiseta com os dizeres “100% BRANCO”, imitando a “100% NEGRO”, o que acontece???

Primariamente cabe ressaltar que não sou dotado de qualquer tipo de preconceito, mas sim, tenho as minhas aceitações ou negações, como qualquer motal.

Decorro....

Negros, brancos, pardos, ruivos, magros, gordos, feios, bonitos, homo, heteros ou bissexuais. Todos são iguais. Vivem em um único mundo, em uma única atmosfera. Respeitam, ou deveriam, todas as leis, pois estas são, ou deveriam, ser imparciais; deveriam ter como foco qualquer ser humano, e não uma classe determinada.

Concordam com isto???

Então respondam: qual o motivo de cotas racias? Qual o motivo de, quando chamar um afro-descendente de negro, considerarem tal como racismo, e quando me chamarem de gordo, ou branquelo, não acontecer o mesmo?

Isto remete à um pensamento curto e direto: a 3ª idade. Idosos, alguns pelo menos, acham que pelo motivo de serem tais, podem fazer o que bem ennteder sem serem cobrados. Um exemplo? Há uns 2 meses, estava estacionado com meu carro no centro de Canoas-RS. Um outro, com seu motorista, manobrou e resolveu estacionar em frente ao meu....veio de ré, veio, veio, veio, veio....eu buzinei...veio, veio, veio..eu deu sinal de luz...veio, veio, veio....aí todos sabem o que aconteceu!
Desci do carro, bati no vidro do carro que “veio”, e abriu a porta uma senhora...nossa, coitada, uns 70 anos, cabelos brancos, com seu carro novinho, mas nada que tirasse minha fúria. Questionei por qual motivo ela veio a bater em meu carro para saber que não tinha mais como ir para trás; enfim, para saber que o limite tinha excedido...para minha surpresa, sabe qual foi a resposta? “O senhor me respeite, pois sou idosa, tenho idade para ser sua avó!!”

Pegaram o gancho?

Esta senhora acha que, por ter idade, por ter um estatuto a seu favor, pode cometer erros e ser “absolvida” pela aceitação social.

Da mesma forma ocorre com os preconceitos. Brigam-se anos. Lutas por projetos de leis. Batalhas em congresso, câmara..para quê? Para defender uma classe e culpar outra??

A mulher durante anos lutou pela sua independência. Lutou para que seus direitos fossem reconhecidos bem como sua força perante trabalhos antes unicamente masculinos. Conseguiu!!! Hoje temos outras considerações sobre a mulher e não mais sendo considerada “sexo frágil”. Mas na hora de carregar algo mais pesado, a resposta é: “não posso, sou mulher né.”
Assim como, na hora de pagar a conta do restaurante, de pagar o condomínio, o telefone....
Ora, brigaram tanto pela independência, pelo reconhecimento feminino...e agora isso?

Concluo o seguinte: igualdade? Sim, todos merecem. Cotas de universidade para os com melhor preparação, indiferente se forem negros, brancos, azuis, pratas...
Idosos? Claro, prioridades em atendimentos, descontos em medicamentos. Mas responsabilidades iguais, irrelevante qual for sua idade, se possui 21, 34, ou 89 anos....
Mulheres, por atos de cavalheiros, não carregarem peso? Perfeitamente correto....mas não por serem mulheres frágeis....

Os que consideram-se diferentes por serem negros, mulheres ou terem uma opção sexual diferente, pensem que isso não existe mais. Mas não adianta estar sempre encasacado, com um casco como se fosse uma tartaruga, alegando em qualquer parte tais motivos. Seja coerente. Seja batalhador. Seja, acima de tudo, inteligente!!!

Enfim, igualdade é o que me faz REFLETIR, INCOMODAR E IDENTIFICAR!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Final da Copa do Brasil 2009

Ontem à noite todas as lentes de câmeras, microfones e imprensa brasileira estavam voltadas a um só evento: a final da Copa do Brasil 2009 entre Corinthians e Internacional.

Porém o que vimos foi somente o desfecho de uma semana cheia. Uma semana cheia de intrigas, provocações, DVD contra arbitragem mal-feitas, faixas de campeão confeccionadas previamente, enfim, tudo o que se faz quando um time chega a uma final de campeonato.

Analisando fria e imparcialmente os dois times, mesmo sendo eu gremista, não tenho dúvidas em dizer, o time do Internacional era melhor no papel; ou seja, seus jogadores revelavam mais confiança e certeza de garra comparados ao adversário, afinal, o Inter contava com seu guerreiro e melhor jogador do time, na minha opinião, Guinazu, com seus dois atletas de seleção, Nilmar e Kleber, além dos supostos craques Taison e o argentino D’alessandro.

O Corinthians tinha lá também seus destaques, mas sem dúvidas, os maiores são Ronaldo e o atleta também de seleção André Dias. Fora estes, um time entrosado e contínuo.

Mas o que fez com que um time teoricamente e taticamente melhor, com promessas e um plantel de dar inveja, perdesse a taça dentro de sua casa? Superioridade do adversário? Nervosismo?? Excesso de confiança???

Opino sem medo de que nenhuma dessas hipóteses foi a causadora, mas sim as atitudes de Fernando Carvalho, vice-presidente de futebol do Inter, durante a semana.

Com seu DVD extremamente organizado, mostrando erros de arbitragens de vezes passadas a principio, prejudiciais ao seu time, com suas provocações exibindo faixas corinthianas com dizeres “Corinthians Campeão da Copa do Brasil 2009” , e com flertes sempre direcionados às atitudes do time adversário. Estes foram os fatos que fizeram com que seu excelente time não conseguisse mais do que um empate dentro de casa e perdesse a taça.
Tais atos do referido dirigente causaram uma ânsia em vencer, uma gana fora do comum e do aceitável, tanto que ontem vimos um Inter de, até certo modo, violento, inconseqüente, apressado, e como conseqüência disso, erros causadores da perda. Mas não calculava ele que, tudo o que ele queria provocar em seu time, garra, força, crença na virada do placar, passara para o adversário e dera mais força para a superioridade em campo.

Vivemos em um país onde a população respira futebol. Notícias novas são vinculadas diariamente, ou seja, sempre temos novidades, informações ou qualquer coisa do tipo de qualquer time de futebol do país, e isso faz com que a paixão por esse esporte seja imensa. Tinha certeza de que os atos do dirigente colorado não renderiam nada ao time, pois erros de arbitragem acontecem em qualquer campo, seja em uma várzea, seja numa final, mas se o time joga bem, faz gols e cumpre então o seu papel, nenhum erro tira sua vitória ou a sua taça.

Faixas com dizeres de campeão antes do jogo? Não existe prática mais rotineira do que esta. Em qualquer decisão, de qualquer campeonato, com quaisquer times, estas faixas, pôster ou o que for, serão sim confeccionados antes do jogo e exibidos como material de apoio aos jogadores e crença em sua determinação.

Para concluir, penso o seguinte: enquanto times, dirigentes, torcedores deixarem de preocupar-se unicamente com o jogo para preocuparem-se com fatores extra-campo, derrotas, fracassos e vergonha como a de ontem serão cada vez mais corriqueiras.

Mas, aos amigos colorados, um consolo: vocês chegaram à uma grande final, estão sendo eleitos com o melhor time do Brasil, se não o melhor, um dos melhores. Não desanimem ou desistam do time, pois este tem capacidade sim, mas um conselho, desistam de enaltecer, vangloriar um dirigente que fez esse mal à vocês....

Pense nisso! Ou melhor,

Reflita, incomode-se, identifique-se...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Caráter sob nº...

Toda pessoa, ao nascimento, é obrigada a ser registrada. Logo após esse registro, seu número é gerado e a acompanhará pelo resto da vida: está feito seu RG.

Em seguida, é necessário fazer seu Cadastro Nacional de Pessoa Física, o CPF.

Estes documentos são incrivelmente necessários para toda e qualquer coisa. Quer comprovar? Tente comprar qualquer coisa com seu cartão de crédito. Assim que o objeto de compra foi escolhido, perguntam da forma de pagamento e pedem sua identidade.

Bom, a conclusão que chegamos é que não somos pessoas com nomes, com caráter, com dignidade. Ou mesmo a falta destes. Somos números, registros, praticamente rotulados por simples catacteres.

Pasmo pela conclusão de que toda a sua vida, todos os seua atos como cidadão sejam registrados e que estes registros são formas de comprovação à terceiros dessa índole de paz.

Penso que muitas vezes, o olho no olho, a promessa entre cavalheiros, entre pessoas de bom cotume, valha mais do que qualquer comprovação acima citada; mas enfim, vivemos num mundo mercenário, que se tens crédito (leia-se cpf e rg limpos), és bem quisto. Caso contrário...

Reflita, incomode-se, identifique-se......e limpe sua barra!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sucesso combina com escolaridade!?

Não ousaria tocar no assunto sobre má distribuição de renda, não fossem algumas notícias ultimamente veiculadas.

Futebol. Antro de negociações envolvendo milhões. Cristiano Ronaldo, jogador luso, caso confirmado como novo reforço do Real Madrid, deverá embolsar cerca de R$35,5 milhões por temporada. Time este, que pagará por ter o astro brasileiro Kaká mais ou menos R$24,5 milhões de reais por temporada. Isto, de salário, excluindo os valores pagos por contratações, direitos, etc...

Adoraria estar enganado. Mas não estou. Está aí a receita para um insucesso escolar. Crianças lêem isto, idolatram jogadores, são fãs do esporte. O que acontece? Abandonam seus estudos para tentarem a sorte no esporte. Mas o pior é que seus pais concordam com isto.

O problema é o seguinte: geralmente, são crianças de baixa renda as sonhadoras destes cifrões e desta fama. Exemplos de jogadores de sucesso atualmente, que saíram do beco da favela para brilhar em campos são comuns, e veiculados pela mídia como prova de superação. Mas, e se não dá certo? E se a conhecida “peneira” não os separa dos demais para o sucesso? Sem estudo, sem vontade, com uma derrota nas costas, voltando para suas humildes casas em seus horrendos bairros...qual a saída? O ídolo muda. Passa a ser o traficante. Consequentemente, mais um espelho, mais uma vontade de viver em torno de dinheiro, custe o que custar.

Essa noite, em Porto Alegre, não me recordo em qual vila, a polícia militar com apoio da polícia civil, conseguiu chegar à um forte criminoso, traficante. Ao chegarem perto de prenderem o dito, sabem o quê houve? Moradores da localidade muniram-se de paus e pedras a atacar a força policial e a defender o seu ídolo, o traficante. Lamentável.

Fazem isto porque muito de seus filhos levam condições aos seus familiares em ações para este elemento. Fazem isto pensando que o traficante promove segurança à vila, mas não atentam que o próprio crime está ao seu lado, literalmente.

Creio sim que políticas mal feitas ou mal executadas de habitação, educação, saúde enfim, políticas em virtude do bem estar social levam a esta revolta. Mas não são elas as únicas culpadas. Induções como o mundo de prazeres e ostentações com uma vida fácil se considerada sem necessidade de estudo, como a do esporte, também são culpadas. Ou achamos nós que crianças de extrema baixa renda fazem esportes por lazer? Por distração unicamente?

Reflita, incomode-se, identifique-se.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Prazer no Contrário

Gaúcho, daqueles de usar pala nas noites de geada, enquanto galopa em um lombo de mangalarga, adora o frio.

Gaúcho, daqueles que adora nossas praias de mar “chocolate”, que de dezembro a fevereiro não vê a hora de chegar sexta-feira, entrar na estrada insuportavelmente abarrotada em sentido ao litoral, amante do calor.

Gaúcho, que no outono não troca por nada um passeio no domingo por qualquer parque de Porto Alegre em um clima gostoso, árvores, folhas caídas e o gostoso prazer de um clima agradável, sendo suficiente uma malha ou qualquer casaco leve por cima da camiseta. Enfim, um admirador do outono.

Gaúcho, que sente o dia prazeroso andando apenas com sua camisa, camiseta, polo... Que pode optar por calça, bermuda... Que não sua e nem sente frio qualquer. Gaúcho esse, encantado com o prazer da Primavera.

Não gosto de subestimar qualquer outro estado brasileiro. Creio que cada um tenha seus atrativos, suas delícias ou talvez a falta destes. Adoro saber, conhecer, provar outros costumes, conhecer suas raízes, suas vontades...

Agora no sul, levamos vantagem, e com muito prazer, em termos as estações do ano bem definidas. Veranicos em maio, friozinho em dezembro são exceções.

Mesmo assim, como qualquer brasileiro indiferente de sua “origem estatal”, nunca está satisfeito com o que tem. Quando estamos em fevereiro, calor de 30° bronzeando qualquer pele, cerveja e caipira a refrescar nossas gargantas secas não só pelo calor, mas pelo churrasco de domingo, sempre ouvimos algum “incomodativo” reclamar: “Não agüento mais esse calor. Que chegue logo o inverno...” Pois bem, vontades são pessoais, com respeito, aceitamos tal comentário.

Eis que passa o verão, chega o outono. Clima gostoso, impossível de ser reclamado. Após este, o saudoso e tão querido inverno. Digo querido pelo motivo de que não conheço qualquer brasileiro que nunca quis passar uma temporada na serra gaúcha, sentindo um frio de dolorosos celsius negativos e ainda rezar por neve. Vinho na mesa, fondue de sua preferência, lareira acesa: eis frio admirado por todos. Ou melhor, por quase todos, pois aquele ser que, ora reclamara do calor não mais suportável por si no verão, reclama agora do inverno: “Não agüento mais este frio. Que chegue logo o verão...”

Louco? Creio que não...

Pense comigo. No verão, como dito, cerveja refresca. Ar-condicionado em quartos e carros são simplesmente indispensáveis. Café? Só para os admiradores mesmo. Assim como o chimarrão.
No inverno, conforme acima, vinho. Lareira em casa é a melhor coisa do mundo. Café e chimarrão só bem quente. Refrigerante, cerveja, água? Não muito gelada por favor...

Não vou concluir este texto. Deixo para você o fazer. Estendeste o título?

Portanto, peço...
Reflita, incomode-se, identifique-se........e escreva abaixo o que pensas!!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O que é ser pai?

Tu sabes a resposta?

Então me mande um e-mail, mas de certeza, não estará correta. Ou pelo menos, completa.

Provo do mais doce sentimento que um ser humano pode obter. Do mais nobre querer o bem de alguém. Do mais prazeroso êxtase humano. Vou ser pai!!!

Dei início com uma pergunta, mesmo que isto seja incorreto às normas textuais, pelo seguinte: não há explicação passível de descrição para isso.

Seguidamente paro para o mundo, deixo tudo externo de lado, olho para a barriga de minha esposa, e penso: minha filha está ali! Mas mais do que isso, como bom brasileiro, preocupo-me com diversas questões. Primeiro penso diretamente em educação. Não a escolar. A familiar. A mais importante. Aí me pergunto: estamos preparados minha esposa e eu para tal? A resposta é simples: sim. Sim pelo seguinte, a educação que nossa filha receberá será diretamente remetida à boa parte da educação que recebemos. Princípios de honestidade, de bondade e caráter norteiam esta educação.

Mas e a educação escolar? Bom, aí partimos para outra esfera. Escolha de uma escola particular ou de alto custo, não é garantia de bom aprendizado. Mas nisso, penso mais tarde...

Sinto uma leve pena de minha filha, mesmo que ela não seja digna de tal. Na minha infância, jogava bola na rua, brincava nas praças, saia de casa sozinho sem preocupar-me tanto com a insegurança...Lamentavelmente, pelo instinto protetor paterno, minha filha não poderá realizar tais atividades. Não só pelo instinto, mas também pelo conhecido perigo enlouquecido e desbravado que nos cerca.

Enfim, lá em cima, se prestastes atenção, caro amigo, comento do sentimento de ser pai. Tenho certeza de que tu já conheces o sentimento do amor, da raiva, da saudade... e se conheces a satisfação, o valor e o orgulho de ser pai, dou-te meus parabéns, és um homem completo.

Reflita, incomode-se, identifique-se!!!

Dia Especial?? Será???

Dia dos Namorados. Data para celebrar o amor? Data para desembolsar com presentes? Para provar o amor? Vejamos...

Suponhamos que esta seja uma data com o único e específico intuito de celebrar o amor. Ora, celebrar o amor nada mais é do que estar ao lado dele; relembrar momentos passados em companhia, rir com bobices causas da paixão, chorar por términos relâmpagos, enfim, comemora estar junto, comemorar a paixão, o carinho ou qualquer outro sentimento existente entre os dois.

Agora, pensemos na hipótese de que seja um dia de presentear seu companheiro. Os amantes de maiores posses simbolizam seu amor com uma jóia exuberante, daquelas de dar inveja à amiga qualquer; outros dão roupas de uma marca da moda, e os menos providos de recursos financeiros, compram presentes mais em conta, presenteiam seus amores com coisas simples, mas não menos importantes. Enfim, não importa o valor, o status que o presente tem ou pode adquirir. Importa sim, agradar com uma lembrança que ressalte seu sentimento.

Chegamos então na última hipótese: provar o amor. Será que, somente no dia dos namorados, se prova o amor?

Penso no seguinte: você procurou, seja por muito ou por pouco tempo, alguém que merecesse todo seu amor. Exigiu que esta pessoa fosse querida, graciosa, bonita de encher os olhos (nem que seja só os seus), exigiu que sua família aprovasse e que ela gostasse da sua companhia. Seria correto, brindar estes requisitos unidos todos em um só corpo, um dia no ano apenas?

Desculpem-me os que pensam que sim, mas minha resposta é NÃO!!! E repito, NÃO!!!

Não acho este um dia especial. Não acho este um dia onde sua vontade tem de ser única em agradar seu parceiro.

Por favor, quando se acha sua cara-metade, quando se acha aquela pessoa que recebe e devolve todos os sentimentos que sentes por ela, tem de se comemorar diariamente; mas não com o intuito de dar e ganhar presentes, mas sim com a vontade maior de amar, de ser amado, de sentir-se tão querido quanto queres outrem. Dia dos namorados abrange não só casais deste nível, mas também os que já estão noivos, os que já estão casados, ou ainda aqueles que estão a começar no entrosamento recíproco. Portanto, não é correto que justamente num dia em que todos os namorados levam suas namoradas pra jantar, dão presentes e trocam carícias, você faça o mesmo!

Seja diferente. Ou melhor, seja como todo mundo deveria ser. Leve seus dias como se todos eles fossem de celebrar seu amor. Como se todos fossem dias de dar e ganhar presentes. Agrade esta pessoa que aceita conviver ao seu lado. Que respeita e admira suas posições...

Garanto, como todas as letras, de que seu amor ficará imensamente satisfeito e sentirá a diferença em estar com você.

O que achas?

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Curso técnico ou faculdade, o que vale mais?

Primeiramente, se esta é sua dúvida, parabéns!

Felicito-te pelo seguinte motivo: fazes parte de uma parcela pequena da população que ainda tem a possibilidade de fazer algo após o término do ensino médio.

Mas enfim, se surge essa dúvida em seus pensamentos, permita-me tentar ajudar com minha simples opinião.

Um diploma, um curso superior, sempre será eleito o preferido na hora da contratação. Sempre. Mas de nada adianta teres a formação e não teres experiência na área; teres o viver da função, da sua formação.
Contrariamente, um curso técnico dará muito mais vivência, muito mais prática, mas menos conhecimento teórico.

Penso que o ideal seria unir os dois, quando possível. Sempre será importante que p contratante note que você tem tudo o que ele precisa que neste caso, nada mais é do que conhecimento teórico e conhecimento prático. Mas, complemento com o seguinte, não vale teres qualquer dessas duas formações, se não tens uma terceira: a vontade de ser; a vontade de saber e de fazer.

Tenhas como princípio sempre sua vontade. Faça dela seu ponto de partida para qualquer desafio. Tenha ela intermitentemente em sua cabeça. Uma força, conhecimento, prática e principalmente sua vontade. Vontade de crescer, de evoluir, de batalhar, trabalhar e triunfar.

Portanto, se sua dúvida é fazer uma faculdade ou um curso técnico, opte por qualquer das duas, com o princípio vontade sempre em sua cabeça, e tenha consciência de que você já está fazendo a diferença.

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Papagaios de ombro trocados por GPS

Parece brincadeira, mas o mundo está vendo história de filme virar realidade: piratas em ação.

Estamos no século 21. Pensávamos na década anterior que por esses tempos andaríamos de carros sem precisar dirigir; que talvez nossos carros nem andassem, mas voassem como jatinhos a enfeitar um lindo céu azul. E o que vivemos? Uma dura e triste realidade: trânsitos cada vez mais infernais. Crimes cada vez mais terríveis. E como se não bastasse, o mercado náutico em águas internacionais sofre com ações de piratas.

Por favor, ingênuos os que pensam naqueles piratas com barcos de madeira, papagaios em seus ombros e cachaça ao brinde com seus marujos.

Piratas, hoje em dia, são simplesmente munidos de um arsenal bélico; com lanchas tão rápidas como se tivessem à procura da sobrevivência. E estão.
Com tais equipamentos, homens param ao lado de barcos gigantescos, seja ele comercial ou turístico, assaltam todos os que lá estão e como se não bastasse, pedem resgates astronômicos, cerca de U$$ 2 milhões.

O que não é estranho é o fato de que a maioria destes piratas é oriunda da Somália. E menos estranho ainda é que neste país, mansões de mandantes destes piratas são construídas com a maior audácia possível de um ser humano, ao lado de malocas, casas feitas de latas, humildemente abrigando àqueles que não se rendem aos poderes da legítima pirataria. Não causa estranheza por culpa de uma luta intermitente que a população traça há mais de 17 anos contra a corrupção nesse país.

Questiona-se o seguinte, por qual motivo estes não são presos pela marinha? A resposta é simples: as nações ainda não possuem legislação para tal ato. Ou seja, ainda estão os navios, vulneráveis.

Ou será que governos e diplomacias existentes na Somália concordam e contribuem reciprocamente com a pirataria?

Bom, realmente, se esse último for um dos motivos, preparemo-nos brasileiros insatisfeitos; o primeiro passo foi tomado ( corrupção), basta agora o segundo...


“Já vi que lá...é igual cá.”


Reflita, ....

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Medicina X Igreja

Tema polêmico. Por isso, ótimo de comentar.

Constantemente soam em nossos ouvidos ou passam por nossos olhos matérias de verdadeiras batalhas traçadas entre a evolução da Medicina contra o conservadorismo aplicado da Religião.

Não cabe à mim julgar qualquer destes lados, mas posso sim, em alto e bom som (ou em grandes e belas letras), emitir minha opinião.

Há cerca de dois meses fizemos minha noiva e eu nosso curso de noivos. Curso este obrigatório para ficarmos aptos a subir no altar. Neste curso, alguns temas desinteressantes foram citados, mas um, bem interessante ao meu íntimo, foi tocado: a contrariedade da igreja católica aos métodos contraceptivos.

A medicina vale-se de uma única forma de prevenir a população do tufão chamado AIDS; contrária à isso, a igreja condena o seu uso. Pergunto, usar camisinha ou não?

Bom, analisemos as duas linhas de pensamento.
Infelizmente somos obrigados a conhecer os riscos de contrairmos a AIDS; mas felizmente, sabemos quais são as formas de preveni-la. Pontos para a medicina.
A igreja defende que o uso deste método é uma contrariedade à procriação da vida humana. Defende que o uso de camisinha poderá fazer com que a população diminua cada vez mais, que a família tenha uma falta de elementos. Portanto, pontos para a religião, família é tudo.

Agora, solto meu veneno contra o assunto.

Não podemos ter certeza de que todas as pessoas com quais possamos ter relação sexual estão com sua saúde em ordem ou não, portanto, não podemos deixar de usar a camisinha. Creio que isto sim seja uma preocupação com a vida, usar sempre. A camisinha não foi criada única e especificamente com a intenção de inexistir uma gravidez. Pelo contrário. Creio que no ato de sua criação, a preocupação era tão grande com o risco de não usá-la, que hoje temos camisinhas com cheiros, sabores, formas diferentes, tudo para atrair uma maior quantidade de adeptos.
Caso abdicássemos de seu uso, e seguíssemos a linha de pensamento religiosa, teríamos de, sempre antes de transar, fazer exames necessários para a certeza de uma relação segura para ambas partes. Peço desculpas aos religiosos “fanáticos”, mas hoje em dia, não é com a primeira mulher que transamos, que casaremos. As coisas evoluíram. O mundo mudou.

Portanto, como não gosto de textos longos e cansativos, resumo minha opinião ao seguinte: use camisinha sim, e sempre! Preocupe-se com sua saúde e com a de seu parceiro, mas não confesse isso ao padre de sua paróquia...
E quando achares oportuno formar uma família deixe nosso querido látex de lado, e prepare-se para uma excelente noite!

Peço encarecidamente:

Reflita, incomode-se, identifique-se!