Gaúcho, daqueles de usar pala nas noites de geada, enquanto galopa em um lombo de mangalarga, adora o frio.
Gaúcho, daqueles que adora nossas praias de mar “chocolate”, que de dezembro a fevereiro não vê a hora de chegar sexta-feira, entrar na estrada insuportavelmente abarrotada em sentido ao litoral, amante do calor.
Gaúcho, que no outono não troca por nada um passeio no domingo por qualquer parque de Porto Alegre em um clima gostoso, árvores, folhas caídas e o gostoso prazer de um clima agradável, sendo suficiente uma malha ou qualquer casaco leve por cima da camiseta. Enfim, um admirador do outono.
Gaúcho, que sente o dia prazeroso andando apenas com sua camisa, camiseta, polo... Que pode optar por calça, bermuda... Que não sua e nem sente frio qualquer. Gaúcho esse, encantado com o prazer da Primavera.
Não gosto de subestimar qualquer outro estado brasileiro. Creio que cada um tenha seus atrativos, suas delícias ou talvez a falta destes. Adoro saber, conhecer, provar outros costumes, conhecer suas raízes, suas vontades...
Agora no sul, levamos vantagem, e com muito prazer, em termos as estações do ano bem definidas. Veranicos em maio, friozinho em dezembro são exceções.
Mesmo assim, como qualquer brasileiro indiferente de sua “origem estatal”, nunca está satisfeito com o que tem. Quando estamos em fevereiro, calor de 30° bronzeando qualquer pele, cerveja e caipira a refrescar nossas gargantas secas não só pelo calor, mas pelo churrasco de domingo, sempre ouvimos algum “incomodativo” reclamar: “Não agüento mais esse calor. Que chegue logo o inverno...” Pois bem, vontades são pessoais, com respeito, aceitamos tal comentário.
Eis que passa o verão, chega o outono. Clima gostoso, impossível de ser reclamado. Após este, o saudoso e tão querido inverno. Digo querido pelo motivo de que não conheço qualquer brasileiro que nunca quis passar uma temporada na serra gaúcha, sentindo um frio de dolorosos celsius negativos e ainda rezar por neve. Vinho na mesa, fondue de sua preferência, lareira acesa: eis frio admirado por todos. Ou melhor, por quase todos, pois aquele ser que, ora reclamara do calor não mais suportável por si no verão, reclama agora do inverno: “Não agüento mais este frio. Que chegue logo o verão...”
Louco? Creio que não...
Pense comigo. No verão, como dito, cerveja refresca. Ar-condicionado em quartos e carros são simplesmente indispensáveis. Café? Só para os admiradores mesmo. Assim como o chimarrão.
No inverno, conforme acima, vinho. Lareira em casa é a melhor coisa do mundo. Café e chimarrão só bem quente. Refrigerante, cerveja, água? Não muito gelada por favor...
Não vou concluir este texto. Deixo para você o fazer. Estendeste o título?
Portanto, peço...
Reflita, incomode-se, identifique-se........e escreva abaixo o que pensas!!
segunda-feira, 15 de junho de 2009
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O gaúcho é feito de extremos, não nos esqueçamo disto.
ResponderExcluirConfesso que o inverno, em meu caso particular, desperta necessidades mais satisfatórias, além de me propiciar um conforto maior por conta do vestuário compulsório da profissão (a mesma roupa que segurança de boate usa). Convenhamos que 40 graus de terno e gravata complica a vida de qualquer um...
Quanto aos prazeres "do contra", confesso que sou adepto do mate amargo na beira da praia, daqueles "pelando de quente", e que também tomo cerveja bem gelada no inverno. Mas nada muito fora do normal...
Abraços meu guri! Melhoras a cada texto!