Domingo passado tenho a certeza de que metade ou mais da população possuidora de aparelho televisivo acompanhou o caso do sumiço de um cantor famoso.
Mas cá pra nós, Belchior é famoso? Já foi...e está exatamente aí o problema.
Confesso que não conheço uma música sequer deste cantor. Já ouvi falar nele por meus pais, avós, tios, enfim, pessoas que ainda adoram Roberto Carlos, mesmo que suas músicas sejam as mesmas desde a década de 70.
Referi que o problema ou talvez a solução do caso Belchior está em sua fama, explico:
Não existe um só jovem que, em qualquer fase de sua vida, tenha ouvido ou tido vontade de comprar um CD deste ser. Ou será LP? Bom, não importa.
E com o acumulo de funções, acumulo de compromissos e o próprio abarrotamento de novos artistas diariamente na mídia, os antigos passam a ser esquecidos. Nem em lembranças são citados. E uma pessoa, que toda sua vida foi tomada de fama, ou boa parte dela, que devia entrar em seu carro, ligar o rádio e ter o prazer de ouvir sua música tocando, uma hora para outra se vê esquecido pelo povo, venda de seus trabalhos caírem ao chão, não ser mais chamado por meios televisivos, o quê acontece? Cai na loucura. No desespero.
Aí meus amigos não existem quaisquer chances racioniais de acharmos motivos para seus (in)conseqüentes atos.
Um sumiço é fácil, muito fácil de provocar. Basta enclausurar-se em qualquer casa, hotel, pensão, etc...
Pede para um amigo, um familiar divulgar tal fato e....PRONTO!
Idéia maquiavélica a minha? Nem tanto... Barbaridades apelativas para uma volta à mídia são vistas todos os dias na TV. Por exemplo, Ivete Sangalo. Sumida há alguns anos para o país, exceto para a Bahia, onde há carnaval o ano todo. Foi ela ficar grávida: pronto. Músicas na rádio, programas na TV, entrevistas em sua intimidade que por sinal, nunca foi de seu gosto expor...
Outro exemplo? O recente reality show da televisão brasileira. Quem lembrava de Dado Dolabela? Danni Carlos?? Por sinal. Essa não sei quem é até hoje. E Pedro Leonardo?? Esse nunca passou de apenas filho do Leonardo. No more.
Portanto, leiam este artigo, salvem eu seu computador ou em sua memória natural mesmo. Não falta muito para o cantor Belchior aparecer. E digo mais, aparecerá de seu sumiço, voltará a ilustrar capas de revistas, participará de programas ultrapassados feito Domingão do Faustão e, se de fato está com altas dívidas, irá quitá-las.
Pronto. Problema solucionado. De volta ao anonimato. Mas dessa vez, livre de credores...
Canso desta hipocrisia. Canso dessa necessidade dos famosos de estarem sempre em alta, de não saberem fazer outra coisa se não aparecer. Está com dívidas? Não és mais famoso?? Garçom, vendedor, ajudante de pedreiro, lavador de carros, narrador de ofertas em supermercado, até escritor de blog, qualquer um pode ser. Mãos a obra irmão!!!!
Por favor...
Reflita, Incomode-se, Identifique-se
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Idade-média
Pensam que vou escrever sobre os primórdios?
Sobre qual era o tratamento dado às mulheres por seus ogros?
De como era feito o fogo à base de paus e pedras?
Desculpem-me, mas estão errados.
Refiro-me à idade em que um homem atinge qual pode ser considerada, fora problemas pessoais, de saúde, ou quaisquer outras peculiaridades, a metade de sua vida, aproximadamente.
Metade na vida relativo à atividades econômicas, à preocupações com bem-estar familiar, com finanças, futuro, filhos, água, luz, telefone, condomínio, IPTU, IPVA entre tantas outras...
O ser humano ou pelo menos os precavidos, sentem exatamente qual o momento de transição em sua vida; sentem precisamente o momento em que suas preocupações aos poucos contorcem e viram outras bem diferentes.
Saímos da infância não com uma determinada idade, mas sim com a mudança nos compromissos. Paramos de desenhar e pintar, paramos de brincar rotineiramente com carrinhos, paramos de querer brinquedos vistos em comerciais e passamos escrever, a ler, a usar o computador, e pensar em dinheiro, em como ser um conquistador ao sexo oposto, pensamos na festa de sábado, no futebol de domingo...enfim, muitas são as mudanças que diferenciam nossa infância à juventude.
Mas aí vem o problema, ou simplesmente a falta de percepção para solucioná-lo: e da juventude à fase adulta, quando atravessamos?
Bom, creio ser essa uma questão muito particular. Conheço pessoas que ao auge de sua juventude, mais ou menos nos 15 anos, pensavam muito em seu futuro, em como seriam quando adultos, o que seriam, o que fariam e, sinceramente, quase todos estes hoje estão de bem com a vida, prosperando, plantando e alguns até colhendo sua astúcia precoce.
Oposto a isso, conheço adultos da minha idade que ainda não pensam e nem sabem o que é trabalhar. Não se imaginam com certos compromissos, com família, com futuro...
Este ano foi de inúmeras mudanças em minha vida. Simplesmente o mundo girou, alternaram-se todas as preocupações. Já sou casado, espero minha primeira filha, meus compromissos, meus princípios e minhas idéias já são outras compradas a 2 ou 3 anos atrás. Meu trabalho é hoje muito mais prazeroso do que era...
O que eu fiz para isso ocorrer? Voluntariamente nada. Involuntariamente, muita coisa.
Sem querer, vi que precisava crescer, mas isso não ficou martelado no meu consciente, afinal foi desta mesma forma, sem querer, que me senti preparado para os meus compromissos atuais. Justamente há um ano, tudo tem mudado, sem que fossem feitos atos magistrais de arrancar homenagens, simplesmente cresci e, junto comigo, meu intelecto, minha ambição, minhas prioridades.
Motivo tais mudanças à alguns fatores: primeiro à estrutura familiar. Deus usou de toda sua benção à este filho gordinho que aqui vos escreve ao dar-lhe uma excelente família. Pai, mãe, irmão exemplares. Família sempre que possível unida e, ainda bem, eventualmente com algumas discordâncias. Este é o primeiro fato que fez e faz diferença no meu crescimento pessoal.
Minha esposa é o segundo motivo e, não menos importante. Conhecemo-nos há cerca de 6 anos. Eu tinha 18, era cabeludo, vestia bermudas, tênis e camisetas diariamente, fazia festas quase que diárias... um gurizão. Nesse tempo juntos, as bermudas deram lugar às calças nos dias de semana; os tênis, aos sapatos; e as camisetas à, no mínimo, uma polo, se não, camisa social. Sentimento, preocupações começam a mudar. Sentia a necessidade de crescer e, ao lado dela, estou conseguindo.
Terceiro fato e o mais importante: minha filha. Inexplicáveis os tufões de sentimentos que a paternidade gera. Inexplicáveis mesmo.... Portanto, era o que precisávamos e, eu mais do que ela. Formar uma família, abençoar nossas vidas, dar muito mais valor aos nossos esforços, e sermos felizes...
Viram? Não é a idade numérica que faz com que passes de fases pela vida, mas sim seu caráter, seu intelecto e nada mais importante do que a sua vontade de crescer, aceitando as alterações, adequando tudo à elas, nunca negando-as, mas sempre visando-as...
Reflita, Incomode-se, Identifique-se...
Sobre qual era o tratamento dado às mulheres por seus ogros?
De como era feito o fogo à base de paus e pedras?
Desculpem-me, mas estão errados.
Refiro-me à idade em que um homem atinge qual pode ser considerada, fora problemas pessoais, de saúde, ou quaisquer outras peculiaridades, a metade de sua vida, aproximadamente.
Metade na vida relativo à atividades econômicas, à preocupações com bem-estar familiar, com finanças, futuro, filhos, água, luz, telefone, condomínio, IPTU, IPVA entre tantas outras...
O ser humano ou pelo menos os precavidos, sentem exatamente qual o momento de transição em sua vida; sentem precisamente o momento em que suas preocupações aos poucos contorcem e viram outras bem diferentes.
Saímos da infância não com uma determinada idade, mas sim com a mudança nos compromissos. Paramos de desenhar e pintar, paramos de brincar rotineiramente com carrinhos, paramos de querer brinquedos vistos em comerciais e passamos escrever, a ler, a usar o computador, e pensar em dinheiro, em como ser um conquistador ao sexo oposto, pensamos na festa de sábado, no futebol de domingo...enfim, muitas são as mudanças que diferenciam nossa infância à juventude.
Mas aí vem o problema, ou simplesmente a falta de percepção para solucioná-lo: e da juventude à fase adulta, quando atravessamos?
Bom, creio ser essa uma questão muito particular. Conheço pessoas que ao auge de sua juventude, mais ou menos nos 15 anos, pensavam muito em seu futuro, em como seriam quando adultos, o que seriam, o que fariam e, sinceramente, quase todos estes hoje estão de bem com a vida, prosperando, plantando e alguns até colhendo sua astúcia precoce.
Oposto a isso, conheço adultos da minha idade que ainda não pensam e nem sabem o que é trabalhar. Não se imaginam com certos compromissos, com família, com futuro...
Este ano foi de inúmeras mudanças em minha vida. Simplesmente o mundo girou, alternaram-se todas as preocupações. Já sou casado, espero minha primeira filha, meus compromissos, meus princípios e minhas idéias já são outras compradas a 2 ou 3 anos atrás. Meu trabalho é hoje muito mais prazeroso do que era...
O que eu fiz para isso ocorrer? Voluntariamente nada. Involuntariamente, muita coisa.
Sem querer, vi que precisava crescer, mas isso não ficou martelado no meu consciente, afinal foi desta mesma forma, sem querer, que me senti preparado para os meus compromissos atuais. Justamente há um ano, tudo tem mudado, sem que fossem feitos atos magistrais de arrancar homenagens, simplesmente cresci e, junto comigo, meu intelecto, minha ambição, minhas prioridades.
Motivo tais mudanças à alguns fatores: primeiro à estrutura familiar. Deus usou de toda sua benção à este filho gordinho que aqui vos escreve ao dar-lhe uma excelente família. Pai, mãe, irmão exemplares. Família sempre que possível unida e, ainda bem, eventualmente com algumas discordâncias. Este é o primeiro fato que fez e faz diferença no meu crescimento pessoal.
Minha esposa é o segundo motivo e, não menos importante. Conhecemo-nos há cerca de 6 anos. Eu tinha 18, era cabeludo, vestia bermudas, tênis e camisetas diariamente, fazia festas quase que diárias... um gurizão. Nesse tempo juntos, as bermudas deram lugar às calças nos dias de semana; os tênis, aos sapatos; e as camisetas à, no mínimo, uma polo, se não, camisa social. Sentimento, preocupações começam a mudar. Sentia a necessidade de crescer e, ao lado dela, estou conseguindo.
Terceiro fato e o mais importante: minha filha. Inexplicáveis os tufões de sentimentos que a paternidade gera. Inexplicáveis mesmo.... Portanto, era o que precisávamos e, eu mais do que ela. Formar uma família, abençoar nossas vidas, dar muito mais valor aos nossos esforços, e sermos felizes...
Viram? Não é a idade numérica que faz com que passes de fases pela vida, mas sim seu caráter, seu intelecto e nada mais importante do que a sua vontade de crescer, aceitando as alterações, adequando tudo à elas, nunca negando-as, mas sempre visando-as...
Reflita, Incomode-se, Identifique-se...
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Crise própria, propriamente dita em próprio blog...
Há cerca de 20 minutos estava lendo o blog de um amigo, como faço sempre que posso. Gosto bastante de seus textos. Sua riqueza gramatical e a forma com que dispõe das palavras me encantam; por sinal, foi esse mesmo amigo-escritor que me encorajou a começar um blog próprio.
Lendo seus ditos sempre deparo com situações vividas, ou não, por ele ou por quem quer que seja; reais ou fantasias; certas ou erradas. Mas, querem saber, isso não importa!
Não vejo problema qualquer em colocar o que quiser em seu blog, afinal, não existe uma formalidade, não existe um sentido, não existe uma razão ou um interesse maior naquilo do que apenas idéias transcritas.
Mas o que me agrada é a forma que isto é feito. Por vezes ele joga apenas palavras de infância, de amor ou comenta simplesmente de programas de televisão, de convites de amigos... Mas ele tem um certo dom de trazer isso à realidade; “linkar” seu texto diretamente com a realidade. Impressionante.
Após tal apreciação, visitei o meu blog. Li meus arquivos.
Desgosto próprio foi a minha reação.
Não sei. Não estou gostando do que escrevo. Os temas que acolho, com exceção aos ditos à minha esposa e filha, não me agradam. As formas pelas quais julgo serem corretas de abordar, não me satisfazem. Certo ou errado, não preciso saber; mas preciso gostar do que faço. Preciso sentir vontade de jogar palavras e publicar na internet. E não estou sentindo. Mas também, talvez nem precise.
Ao começar na escola, gostamos?
Ao começar a trabalhar, gostamos?
Ao pagar as contas, gostamos?
Ao brigar, gostamos?
Pois é. Muitas coisas na vida não são feitas por gosto, mas tão somente por obrigação de fazê-las. Ou mais, que essa obrigação nem seja tão forte assim, mas sim o ato fazer seja apenas algo automático, não nos concedendo prazer nem desprazer, nem felicidade, nem infelicidade. Apenas fazemos.
Creio que não conseguirei obter uma mutação instantânea e mude o jogo, vire a mesa, desmistifique minhas dúvidas, e altere meus temas. Mas creio estar colocando a consciência sobre o que faço; estar com vontade de melhorar. Ainda não sei o que é melhor ou pior. Mas o fato é que quero mudar. Quero mudar o meu esquema de escrever, talvez mudança esta necessária para que consiga identificar-me mais com textos próprios. Mas como lá no começo disse, não existe forma correta ou errônea de publicar idéias em um blog. Não existe qualquer formalidade, mas apenas a vontade de escrever.
Simplesmente qualquer idéia pode ser genial para um blog. Como também banal.
Simplesmente qualquer coisa que escreva aqui pode ser de extrema relevância para mim; para vocês não. Ou vice-versa.
Então, informo ao (s) amigo (s):
Talvez mude. Talvez não....Mas já está na hora que, invés de pedir, eu mesmo REFLITA, INCOMODE-ME, IDENTIFIQUE-ME.
Lendo seus ditos sempre deparo com situações vividas, ou não, por ele ou por quem quer que seja; reais ou fantasias; certas ou erradas. Mas, querem saber, isso não importa!
Não vejo problema qualquer em colocar o que quiser em seu blog, afinal, não existe uma formalidade, não existe um sentido, não existe uma razão ou um interesse maior naquilo do que apenas idéias transcritas.
Mas o que me agrada é a forma que isto é feito. Por vezes ele joga apenas palavras de infância, de amor ou comenta simplesmente de programas de televisão, de convites de amigos... Mas ele tem um certo dom de trazer isso à realidade; “linkar” seu texto diretamente com a realidade. Impressionante.
Após tal apreciação, visitei o meu blog. Li meus arquivos.
Desgosto próprio foi a minha reação.
Não sei. Não estou gostando do que escrevo. Os temas que acolho, com exceção aos ditos à minha esposa e filha, não me agradam. As formas pelas quais julgo serem corretas de abordar, não me satisfazem. Certo ou errado, não preciso saber; mas preciso gostar do que faço. Preciso sentir vontade de jogar palavras e publicar na internet. E não estou sentindo. Mas também, talvez nem precise.
Ao começar na escola, gostamos?
Ao começar a trabalhar, gostamos?
Ao pagar as contas, gostamos?
Ao brigar, gostamos?
Pois é. Muitas coisas na vida não são feitas por gosto, mas tão somente por obrigação de fazê-las. Ou mais, que essa obrigação nem seja tão forte assim, mas sim o ato fazer seja apenas algo automático, não nos concedendo prazer nem desprazer, nem felicidade, nem infelicidade. Apenas fazemos.
Creio que não conseguirei obter uma mutação instantânea e mude o jogo, vire a mesa, desmistifique minhas dúvidas, e altere meus temas. Mas creio estar colocando a consciência sobre o que faço; estar com vontade de melhorar. Ainda não sei o que é melhor ou pior. Mas o fato é que quero mudar. Quero mudar o meu esquema de escrever, talvez mudança esta necessária para que consiga identificar-me mais com textos próprios. Mas como lá no começo disse, não existe forma correta ou errônea de publicar idéias em um blog. Não existe qualquer formalidade, mas apenas a vontade de escrever.
Simplesmente qualquer idéia pode ser genial para um blog. Como também banal.
Simplesmente qualquer coisa que escreva aqui pode ser de extrema relevância para mim; para vocês não. Ou vice-versa.
Então, informo ao (s) amigo (s):
Talvez mude. Talvez não....Mas já está na hora que, invés de pedir, eu mesmo REFLITA, INCOMODE-ME, IDENTIFIQUE-ME.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Eu amo a minha esposa... e ela não é considerada uma fruta. Dou graças ao meu bom Deus por isto.
Explico-me de maneira direta: Atravessamos uma fase onde as mulheres, por conta de atributos físicos naturais ou “nem tanto”, recebem alcunhas de determinados itens do setor de hortifrutigranjeiros ou do açougue do hiper-mercado.
Na contramão, e sem considerar minha esposa um produto (longe deste entendimento, apenas quero utilizar-me do recurso da comparação), poderia talvez enquadrá-la em alguma mostra ou exposição artística, admirada por todos e resguardada em cuidados especiais por conta de seu alto valor natural e agregado.
Minha esposa é uma obra de arte, o meu achado, a minha raridade, meu tiro na lua que acertou em cheio.
Continuando o raciocínio.
As mulheres frutas respondem pelos seus apelidos por conta unicamente de seus atributos físicos, isto já deixei claro. Exemplificando, a primeira que apareceu foi a tal Melancia, que geralmente era oferecida em posição de revista policial tentando atingir as cinco velocidades. Após esta, surgiram as sucessoras: Jaca, Moranguinho, Filé... e todos grudam na televisão para assistir as carnes das frutas, ou as frutas das carnes, sendo servidas em abundância. Para minha surpresa e perplexidade, apareceu até uma que é chamada de banana... BANANA...? Sim, existe a “mulher-banana”, ou melhor, a mulher-homem, o homem-mulher, meio a meio... façam os seus próprios entendimentos...
Bom, não quero dispor-me a despejar críticas quanto a isto, mas creio que talvez houvesse formas melhores das mulheres se apresentarem e destacarem os seus atributos. Procuro pensar que a Mulher Melancia não tenha na enorme anca o seu único ponto especial; ou talvez que a mulher melão seja uma brasileira típica, que trabalha, lava, passa, cozinha, tem planos de prosperidade e que pensa em ter filhos um dia... não apenas alguém que pagou caro por suas próteses mamárias e americanizou-se por conta de seus seios gigantescos.
Vejo nas mais variadas mídias tantas mulheres lindas, com corpos perfeitos e invejados, mas suas donas, que ao invés de apenas se dedicarem a mostrá-los da maneira mais competente, salientam-nos junto de seu principal atributo: a inteligência. A apresentação de si para os demais se torna o mais importante, há a preocupação de comprovar que um corpo bonito pode sim, ser acompanhado dos atributos chamados “interiores”, ou seja, aqueles que remetem a cultura, a maturidade, a capacidade psicológica e a vontade de vencer por outros meios, não só pelos efêmeros. Estas mulheres cuidam da imagem corporal, para que esta, unida com a admiração que só o cérebro desperta, gere o conceito de mulher perfeita personificado.
Mas pensando melhor, qual seria a perfeição?
Acompanhe-me em um breve raciocínio: Você enquanto homem que me lê agora pode garantir-me de maneira clara que casaria com uma mulher linda, daquelas que desperta inveja em qualquer moto boy, caminhoneiro, taxista ou entregador de gás, se ela além de linda fosse extremamente burra?
Em determinada passagem, Albert Einstein recebeu uma proposta indecorosa de uma destas mulheres. A mesma propôs que ambos gerassem filhos, para que estes fossem exemplares humanos perfeitos, unindo a inteligência dele com a beleza dela. A sua resposta foi: “e se o acaso resolver agir de maneira a nos pregar uma peça, e estes filhos nascerem com a minha beleza e a sua inteligência...?”
A mulher há de ser famosa, quista e admirada não unicamente por seus atributos que despertam ou remetem a sexo e afins, mas por sua inteligência, astúcia, companheirismo à seu par, forma de apresentar-se mediante a sociedade, cuidados à sua casa, a sua família...enfim, há uma infinidade de predicados/características que fazem de uma mulher, a mulher perfeita.
Posso até parecer suspeito ao atestar isto, mas a resposta a primeira questão que elaborei neste texto é: a mulher perfeita é a minha esposa.
Mas seria muito simples, ou talvez muito superficial, dizer que a perfeição está na suas formas, nas suas medidas corporais. A perfeição está ligada a diversos fatores, e estes são extremamente particulares a cada gênio, a cada personalidade, a cada par de olhos. As mulheres frutas são conhecidas e lembradas por esta associação óbvia com as formas de uma fruta ou verdura qualquer. A minha esposa não é só a minha linda esposa, é aquela que carrega e nutre o verdadeiro FRUTO que vale a pena designar um ser humano, aquele gerado pela soma do amor que cultivamos um pelo outro: a nossa primeira filha, Pietra.
Enfim, o apelo que faço hoje, preocupado com a deturpação dos valores aos quais todas deveriam se preocupar em agregar, é que as mulheres passem a se valorizar não apenas pelas suas curvas vertiginosas ou capacidades físicas incomuns, mas sim pela sua capacidade de comprometimento, pelos valores que individualmente, ou somados aos de outra pessoa, possam ser os maiores e mais concretos.
Minha filha vem ai, e uma das tranqüilidades que tenho é que, além dela no futuro orgulhar-se de sua mãe pelos mesmos atributos que me fazem ter orgulho hoje pela minha esposa, ela terá zelando pelo seu bem estar alguém que a ensinará a encarar a vida e a viver da melhor maneira possível, com dignidade e valores que parecem hoje esquecidos por boa parte da população feminina.
Mulheres: Reflitam, incomodem-se, e identifiquem-se! E por favor... Pensem nisto!
Na contramão, e sem considerar minha esposa um produto (longe deste entendimento, apenas quero utilizar-me do recurso da comparação), poderia talvez enquadrá-la em alguma mostra ou exposição artística, admirada por todos e resguardada em cuidados especiais por conta de seu alto valor natural e agregado.
Minha esposa é uma obra de arte, o meu achado, a minha raridade, meu tiro na lua que acertou em cheio.
Continuando o raciocínio.
As mulheres frutas respondem pelos seus apelidos por conta unicamente de seus atributos físicos, isto já deixei claro. Exemplificando, a primeira que apareceu foi a tal Melancia, que geralmente era oferecida em posição de revista policial tentando atingir as cinco velocidades. Após esta, surgiram as sucessoras: Jaca, Moranguinho, Filé... e todos grudam na televisão para assistir as carnes das frutas, ou as frutas das carnes, sendo servidas em abundância. Para minha surpresa e perplexidade, apareceu até uma que é chamada de banana... BANANA...? Sim, existe a “mulher-banana”, ou melhor, a mulher-homem, o homem-mulher, meio a meio... façam os seus próprios entendimentos...
Bom, não quero dispor-me a despejar críticas quanto a isto, mas creio que talvez houvesse formas melhores das mulheres se apresentarem e destacarem os seus atributos. Procuro pensar que a Mulher Melancia não tenha na enorme anca o seu único ponto especial; ou talvez que a mulher melão seja uma brasileira típica, que trabalha, lava, passa, cozinha, tem planos de prosperidade e que pensa em ter filhos um dia... não apenas alguém que pagou caro por suas próteses mamárias e americanizou-se por conta de seus seios gigantescos.
Vejo nas mais variadas mídias tantas mulheres lindas, com corpos perfeitos e invejados, mas suas donas, que ao invés de apenas se dedicarem a mostrá-los da maneira mais competente, salientam-nos junto de seu principal atributo: a inteligência. A apresentação de si para os demais se torna o mais importante, há a preocupação de comprovar que um corpo bonito pode sim, ser acompanhado dos atributos chamados “interiores”, ou seja, aqueles que remetem a cultura, a maturidade, a capacidade psicológica e a vontade de vencer por outros meios, não só pelos efêmeros. Estas mulheres cuidam da imagem corporal, para que esta, unida com a admiração que só o cérebro desperta, gere o conceito de mulher perfeita personificado.
Mas pensando melhor, qual seria a perfeição?
Acompanhe-me em um breve raciocínio: Você enquanto homem que me lê agora pode garantir-me de maneira clara que casaria com uma mulher linda, daquelas que desperta inveja em qualquer moto boy, caminhoneiro, taxista ou entregador de gás, se ela além de linda fosse extremamente burra?
Em determinada passagem, Albert Einstein recebeu uma proposta indecorosa de uma destas mulheres. A mesma propôs que ambos gerassem filhos, para que estes fossem exemplares humanos perfeitos, unindo a inteligência dele com a beleza dela. A sua resposta foi: “e se o acaso resolver agir de maneira a nos pregar uma peça, e estes filhos nascerem com a minha beleza e a sua inteligência...?”
A mulher há de ser famosa, quista e admirada não unicamente por seus atributos que despertam ou remetem a sexo e afins, mas por sua inteligência, astúcia, companheirismo à seu par, forma de apresentar-se mediante a sociedade, cuidados à sua casa, a sua família...enfim, há uma infinidade de predicados/características que fazem de uma mulher, a mulher perfeita.
Posso até parecer suspeito ao atestar isto, mas a resposta a primeira questão que elaborei neste texto é: a mulher perfeita é a minha esposa.
Mas seria muito simples, ou talvez muito superficial, dizer que a perfeição está na suas formas, nas suas medidas corporais. A perfeição está ligada a diversos fatores, e estes são extremamente particulares a cada gênio, a cada personalidade, a cada par de olhos. As mulheres frutas são conhecidas e lembradas por esta associação óbvia com as formas de uma fruta ou verdura qualquer. A minha esposa não é só a minha linda esposa, é aquela que carrega e nutre o verdadeiro FRUTO que vale a pena designar um ser humano, aquele gerado pela soma do amor que cultivamos um pelo outro: a nossa primeira filha, Pietra.
Enfim, o apelo que faço hoje, preocupado com a deturpação dos valores aos quais todas deveriam se preocupar em agregar, é que as mulheres passem a se valorizar não apenas pelas suas curvas vertiginosas ou capacidades físicas incomuns, mas sim pela sua capacidade de comprometimento, pelos valores que individualmente, ou somados aos de outra pessoa, possam ser os maiores e mais concretos.
Minha filha vem ai, e uma das tranqüilidades que tenho é que, além dela no futuro orgulhar-se de sua mãe pelos mesmos atributos que me fazem ter orgulho hoje pela minha esposa, ela terá zelando pelo seu bem estar alguém que a ensinará a encarar a vida e a viver da melhor maneira possível, com dignidade e valores que parecem hoje esquecidos por boa parte da população feminina.
Mulheres: Reflitam, incomodem-se, e identifiquem-se! E por favor... Pensem nisto!
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