segunda-feira, 22 de junho de 2009

Caráter sob nº...

Toda pessoa, ao nascimento, é obrigada a ser registrada. Logo após esse registro, seu número é gerado e a acompanhará pelo resto da vida: está feito seu RG.

Em seguida, é necessário fazer seu Cadastro Nacional de Pessoa Física, o CPF.

Estes documentos são incrivelmente necessários para toda e qualquer coisa. Quer comprovar? Tente comprar qualquer coisa com seu cartão de crédito. Assim que o objeto de compra foi escolhido, perguntam da forma de pagamento e pedem sua identidade.

Bom, a conclusão que chegamos é que não somos pessoas com nomes, com caráter, com dignidade. Ou mesmo a falta destes. Somos números, registros, praticamente rotulados por simples catacteres.

Pasmo pela conclusão de que toda a sua vida, todos os seua atos como cidadão sejam registrados e que estes registros são formas de comprovação à terceiros dessa índole de paz.

Penso que muitas vezes, o olho no olho, a promessa entre cavalheiros, entre pessoas de bom cotume, valha mais do que qualquer comprovação acima citada; mas enfim, vivemos num mundo mercenário, que se tens crédito (leia-se cpf e rg limpos), és bem quisto. Caso contrário...

Reflita, incomode-se, identifique-se......e limpe sua barra!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sucesso combina com escolaridade!?

Não ousaria tocar no assunto sobre má distribuição de renda, não fossem algumas notícias ultimamente veiculadas.

Futebol. Antro de negociações envolvendo milhões. Cristiano Ronaldo, jogador luso, caso confirmado como novo reforço do Real Madrid, deverá embolsar cerca de R$35,5 milhões por temporada. Time este, que pagará por ter o astro brasileiro Kaká mais ou menos R$24,5 milhões de reais por temporada. Isto, de salário, excluindo os valores pagos por contratações, direitos, etc...

Adoraria estar enganado. Mas não estou. Está aí a receita para um insucesso escolar. Crianças lêem isto, idolatram jogadores, são fãs do esporte. O que acontece? Abandonam seus estudos para tentarem a sorte no esporte. Mas o pior é que seus pais concordam com isto.

O problema é o seguinte: geralmente, são crianças de baixa renda as sonhadoras destes cifrões e desta fama. Exemplos de jogadores de sucesso atualmente, que saíram do beco da favela para brilhar em campos são comuns, e veiculados pela mídia como prova de superação. Mas, e se não dá certo? E se a conhecida “peneira” não os separa dos demais para o sucesso? Sem estudo, sem vontade, com uma derrota nas costas, voltando para suas humildes casas em seus horrendos bairros...qual a saída? O ídolo muda. Passa a ser o traficante. Consequentemente, mais um espelho, mais uma vontade de viver em torno de dinheiro, custe o que custar.

Essa noite, em Porto Alegre, não me recordo em qual vila, a polícia militar com apoio da polícia civil, conseguiu chegar à um forte criminoso, traficante. Ao chegarem perto de prenderem o dito, sabem o quê houve? Moradores da localidade muniram-se de paus e pedras a atacar a força policial e a defender o seu ídolo, o traficante. Lamentável.

Fazem isto porque muito de seus filhos levam condições aos seus familiares em ações para este elemento. Fazem isto pensando que o traficante promove segurança à vila, mas não atentam que o próprio crime está ao seu lado, literalmente.

Creio sim que políticas mal feitas ou mal executadas de habitação, educação, saúde enfim, políticas em virtude do bem estar social levam a esta revolta. Mas não são elas as únicas culpadas. Induções como o mundo de prazeres e ostentações com uma vida fácil se considerada sem necessidade de estudo, como a do esporte, também são culpadas. Ou achamos nós que crianças de extrema baixa renda fazem esportes por lazer? Por distração unicamente?

Reflita, incomode-se, identifique-se.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Prazer no Contrário

Gaúcho, daqueles de usar pala nas noites de geada, enquanto galopa em um lombo de mangalarga, adora o frio.

Gaúcho, daqueles que adora nossas praias de mar “chocolate”, que de dezembro a fevereiro não vê a hora de chegar sexta-feira, entrar na estrada insuportavelmente abarrotada em sentido ao litoral, amante do calor.

Gaúcho, que no outono não troca por nada um passeio no domingo por qualquer parque de Porto Alegre em um clima gostoso, árvores, folhas caídas e o gostoso prazer de um clima agradável, sendo suficiente uma malha ou qualquer casaco leve por cima da camiseta. Enfim, um admirador do outono.

Gaúcho, que sente o dia prazeroso andando apenas com sua camisa, camiseta, polo... Que pode optar por calça, bermuda... Que não sua e nem sente frio qualquer. Gaúcho esse, encantado com o prazer da Primavera.

Não gosto de subestimar qualquer outro estado brasileiro. Creio que cada um tenha seus atrativos, suas delícias ou talvez a falta destes. Adoro saber, conhecer, provar outros costumes, conhecer suas raízes, suas vontades...

Agora no sul, levamos vantagem, e com muito prazer, em termos as estações do ano bem definidas. Veranicos em maio, friozinho em dezembro são exceções.

Mesmo assim, como qualquer brasileiro indiferente de sua “origem estatal”, nunca está satisfeito com o que tem. Quando estamos em fevereiro, calor de 30° bronzeando qualquer pele, cerveja e caipira a refrescar nossas gargantas secas não só pelo calor, mas pelo churrasco de domingo, sempre ouvimos algum “incomodativo” reclamar: “Não agüento mais esse calor. Que chegue logo o inverno...” Pois bem, vontades são pessoais, com respeito, aceitamos tal comentário.

Eis que passa o verão, chega o outono. Clima gostoso, impossível de ser reclamado. Após este, o saudoso e tão querido inverno. Digo querido pelo motivo de que não conheço qualquer brasileiro que nunca quis passar uma temporada na serra gaúcha, sentindo um frio de dolorosos celsius negativos e ainda rezar por neve. Vinho na mesa, fondue de sua preferência, lareira acesa: eis frio admirado por todos. Ou melhor, por quase todos, pois aquele ser que, ora reclamara do calor não mais suportável por si no verão, reclama agora do inverno: “Não agüento mais este frio. Que chegue logo o verão...”

Louco? Creio que não...

Pense comigo. No verão, como dito, cerveja refresca. Ar-condicionado em quartos e carros são simplesmente indispensáveis. Café? Só para os admiradores mesmo. Assim como o chimarrão.
No inverno, conforme acima, vinho. Lareira em casa é a melhor coisa do mundo. Café e chimarrão só bem quente. Refrigerante, cerveja, água? Não muito gelada por favor...

Não vou concluir este texto. Deixo para você o fazer. Estendeste o título?

Portanto, peço...
Reflita, incomode-se, identifique-se........e escreva abaixo o que pensas!!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O que é ser pai?

Tu sabes a resposta?

Então me mande um e-mail, mas de certeza, não estará correta. Ou pelo menos, completa.

Provo do mais doce sentimento que um ser humano pode obter. Do mais nobre querer o bem de alguém. Do mais prazeroso êxtase humano. Vou ser pai!!!

Dei início com uma pergunta, mesmo que isto seja incorreto às normas textuais, pelo seguinte: não há explicação passível de descrição para isso.

Seguidamente paro para o mundo, deixo tudo externo de lado, olho para a barriga de minha esposa, e penso: minha filha está ali! Mas mais do que isso, como bom brasileiro, preocupo-me com diversas questões. Primeiro penso diretamente em educação. Não a escolar. A familiar. A mais importante. Aí me pergunto: estamos preparados minha esposa e eu para tal? A resposta é simples: sim. Sim pelo seguinte, a educação que nossa filha receberá será diretamente remetida à boa parte da educação que recebemos. Princípios de honestidade, de bondade e caráter norteiam esta educação.

Mas e a educação escolar? Bom, aí partimos para outra esfera. Escolha de uma escola particular ou de alto custo, não é garantia de bom aprendizado. Mas nisso, penso mais tarde...

Sinto uma leve pena de minha filha, mesmo que ela não seja digna de tal. Na minha infância, jogava bola na rua, brincava nas praças, saia de casa sozinho sem preocupar-me tanto com a insegurança...Lamentavelmente, pelo instinto protetor paterno, minha filha não poderá realizar tais atividades. Não só pelo instinto, mas também pelo conhecido perigo enlouquecido e desbravado que nos cerca.

Enfim, lá em cima, se prestastes atenção, caro amigo, comento do sentimento de ser pai. Tenho certeza de que tu já conheces o sentimento do amor, da raiva, da saudade... e se conheces a satisfação, o valor e o orgulho de ser pai, dou-te meus parabéns, és um homem completo.

Reflita, incomode-se, identifique-se!!!

Dia Especial?? Será???

Dia dos Namorados. Data para celebrar o amor? Data para desembolsar com presentes? Para provar o amor? Vejamos...

Suponhamos que esta seja uma data com o único e específico intuito de celebrar o amor. Ora, celebrar o amor nada mais é do que estar ao lado dele; relembrar momentos passados em companhia, rir com bobices causas da paixão, chorar por términos relâmpagos, enfim, comemora estar junto, comemorar a paixão, o carinho ou qualquer outro sentimento existente entre os dois.

Agora, pensemos na hipótese de que seja um dia de presentear seu companheiro. Os amantes de maiores posses simbolizam seu amor com uma jóia exuberante, daquelas de dar inveja à amiga qualquer; outros dão roupas de uma marca da moda, e os menos providos de recursos financeiros, compram presentes mais em conta, presenteiam seus amores com coisas simples, mas não menos importantes. Enfim, não importa o valor, o status que o presente tem ou pode adquirir. Importa sim, agradar com uma lembrança que ressalte seu sentimento.

Chegamos então na última hipótese: provar o amor. Será que, somente no dia dos namorados, se prova o amor?

Penso no seguinte: você procurou, seja por muito ou por pouco tempo, alguém que merecesse todo seu amor. Exigiu que esta pessoa fosse querida, graciosa, bonita de encher os olhos (nem que seja só os seus), exigiu que sua família aprovasse e que ela gostasse da sua companhia. Seria correto, brindar estes requisitos unidos todos em um só corpo, um dia no ano apenas?

Desculpem-me os que pensam que sim, mas minha resposta é NÃO!!! E repito, NÃO!!!

Não acho este um dia especial. Não acho este um dia onde sua vontade tem de ser única em agradar seu parceiro.

Por favor, quando se acha sua cara-metade, quando se acha aquela pessoa que recebe e devolve todos os sentimentos que sentes por ela, tem de se comemorar diariamente; mas não com o intuito de dar e ganhar presentes, mas sim com a vontade maior de amar, de ser amado, de sentir-se tão querido quanto queres outrem. Dia dos namorados abrange não só casais deste nível, mas também os que já estão noivos, os que já estão casados, ou ainda aqueles que estão a começar no entrosamento recíproco. Portanto, não é correto que justamente num dia em que todos os namorados levam suas namoradas pra jantar, dão presentes e trocam carícias, você faça o mesmo!

Seja diferente. Ou melhor, seja como todo mundo deveria ser. Leve seus dias como se todos eles fossem de celebrar seu amor. Como se todos fossem dias de dar e ganhar presentes. Agrade esta pessoa que aceita conviver ao seu lado. Que respeita e admira suas posições...

Garanto, como todas as letras, de que seu amor ficará imensamente satisfeito e sentirá a diferença em estar com você.

O que achas?

Reflita, incomode-se, identifique-se!