quinta-feira, 30 de julho de 2009

Crise: já para quarentena!

Hoje pela manhã lembrei-me de um fato que há cerca de 3 meses estava apavorando a população em geral: a CRISE MUNDIAL.

Resolvi então ler novamente o meu primeiro post neste blog, no dia 18 de maio deste ano, cujo tema foi exatamente o dito acima.; e lá pelas tantas, citei com todas as palavras a afirmação de que a crise estava na TV, pois poucos de nós sofríamos com ela.

Hoje, dia 30 de julho de 2009, abram o jornal ou a página inicial do seu provedor favorito. Leiam com atenção. Viram algo sobre a crise mundial?

...

A grande tacada da mídia é munir-se com a maior quantidade de informações das quais a população está carecendo saber, e na atualidade, não há assunto mais citado, exemplificado e publicado que o surto, a pandemia de Gripe H1N1 (suína).
Liderança invejável. Todas as manchetes estão a encabeçar esta doença. Todos nós estamos preocupados com formas de prevenção e, no caso, de tratamentos a serem seguidos.

Mas e a crise? Cadê ela?? Quer dizer que aquela “guerra financeira” pela qual as potências mundiais atravessavam acabou nesses últimos meses?
É óbvio que não. Frutos dela ainda são colhidos. Desempregos, retenção de despesas e todas aquelas medidas já absolutamente conhecidas por todos nós ainda estão acontecendo, mas simplesmente não sabemos mais. Ou não queremos mais saber.

Afirmo novamente que a mídia, seja ela em qual veículo destacar-se, está sempre voltada aos interesses maiores da população. De forma alguma será manchete um assunto que quase ninguém quer saber, afinal o interesse de vender “news” supera qualquer outro. Uma indução com coação? Talvez sim. Talvez não. O mundo gira assim, interesses são relevados conforme o clamor populacional.

Para finalizar, concluo então, mais uma vez, que a crise era algo “normal”, algo pelo qual já há um costume de se ter e atravessar para, se a persistência e o controle permitirem, voltar ao sucesso.

E quanto à gripe, mais uma exagerada forma de vendas dos meios de comunicação. Qual o motivo de vincular as mortes deste novo vírus?
E o câncer? A AIDS?? A gripe normal??? Não... esses nem matam mais...

Será?

R....., I....., I.....!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Preconceitos sob mira preconceituosa

Sobre este tema ponho-me em dúvida pelo seguinte: será que todas as frases que são consideradas preconceituosas têm tal teor realmente? Ou será que existe puro preconceito com frases que poderiam, dependendo do ponto de vista, serem de fato preconceituosas?

Estamos acompanhando seguidamente nos meios de comunicação formas, frases, jargões, apelidos que são considerados preconceituosos e, consequentemente, tidos como crime.
Exemplos: chamar um gay de veado. Não pode. Preconceito sexual.
Chamar um afro-descendente de negro, preto ou macaco. Não pode. Preconceito racial, e dos bravos. Estes são os mais comuns ou, infelizmente, os mais usuais.
Mas tenho sérias dúvidas sobre o seguinte: e se chamarem um branco de lagartixa ou branquela? Se chamarem um gordo de baleia?? Se eu usar uma camiseta com os dizeres “100% BRANCO”, imitando a “100% NEGRO”, o que acontece???

Primariamente cabe ressaltar que não sou dotado de qualquer tipo de preconceito, mas sim, tenho as minhas aceitações ou negações, como qualquer motal.

Decorro....

Negros, brancos, pardos, ruivos, magros, gordos, feios, bonitos, homo, heteros ou bissexuais. Todos são iguais. Vivem em um único mundo, em uma única atmosfera. Respeitam, ou deveriam, todas as leis, pois estas são, ou deveriam, ser imparciais; deveriam ter como foco qualquer ser humano, e não uma classe determinada.

Concordam com isto???

Então respondam: qual o motivo de cotas racias? Qual o motivo de, quando chamar um afro-descendente de negro, considerarem tal como racismo, e quando me chamarem de gordo, ou branquelo, não acontecer o mesmo?

Isto remete à um pensamento curto e direto: a 3ª idade. Idosos, alguns pelo menos, acham que pelo motivo de serem tais, podem fazer o que bem ennteder sem serem cobrados. Um exemplo? Há uns 2 meses, estava estacionado com meu carro no centro de Canoas-RS. Um outro, com seu motorista, manobrou e resolveu estacionar em frente ao meu....veio de ré, veio, veio, veio, veio....eu buzinei...veio, veio, veio..eu deu sinal de luz...veio, veio, veio....aí todos sabem o que aconteceu!
Desci do carro, bati no vidro do carro que “veio”, e abriu a porta uma senhora...nossa, coitada, uns 70 anos, cabelos brancos, com seu carro novinho, mas nada que tirasse minha fúria. Questionei por qual motivo ela veio a bater em meu carro para saber que não tinha mais como ir para trás; enfim, para saber que o limite tinha excedido...para minha surpresa, sabe qual foi a resposta? “O senhor me respeite, pois sou idosa, tenho idade para ser sua avó!!”

Pegaram o gancho?

Esta senhora acha que, por ter idade, por ter um estatuto a seu favor, pode cometer erros e ser “absolvida” pela aceitação social.

Da mesma forma ocorre com os preconceitos. Brigam-se anos. Lutas por projetos de leis. Batalhas em congresso, câmara..para quê? Para defender uma classe e culpar outra??

A mulher durante anos lutou pela sua independência. Lutou para que seus direitos fossem reconhecidos bem como sua força perante trabalhos antes unicamente masculinos. Conseguiu!!! Hoje temos outras considerações sobre a mulher e não mais sendo considerada “sexo frágil”. Mas na hora de carregar algo mais pesado, a resposta é: “não posso, sou mulher né.”
Assim como, na hora de pagar a conta do restaurante, de pagar o condomínio, o telefone....
Ora, brigaram tanto pela independência, pelo reconhecimento feminino...e agora isso?

Concluo o seguinte: igualdade? Sim, todos merecem. Cotas de universidade para os com melhor preparação, indiferente se forem negros, brancos, azuis, pratas...
Idosos? Claro, prioridades em atendimentos, descontos em medicamentos. Mas responsabilidades iguais, irrelevante qual for sua idade, se possui 21, 34, ou 89 anos....
Mulheres, por atos de cavalheiros, não carregarem peso? Perfeitamente correto....mas não por serem mulheres frágeis....

Os que consideram-se diferentes por serem negros, mulheres ou terem uma opção sexual diferente, pensem que isso não existe mais. Mas não adianta estar sempre encasacado, com um casco como se fosse uma tartaruga, alegando em qualquer parte tais motivos. Seja coerente. Seja batalhador. Seja, acima de tudo, inteligente!!!

Enfim, igualdade é o que me faz REFLETIR, INCOMODAR E IDENTIFICAR!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Final da Copa do Brasil 2009

Ontem à noite todas as lentes de câmeras, microfones e imprensa brasileira estavam voltadas a um só evento: a final da Copa do Brasil 2009 entre Corinthians e Internacional.

Porém o que vimos foi somente o desfecho de uma semana cheia. Uma semana cheia de intrigas, provocações, DVD contra arbitragem mal-feitas, faixas de campeão confeccionadas previamente, enfim, tudo o que se faz quando um time chega a uma final de campeonato.

Analisando fria e imparcialmente os dois times, mesmo sendo eu gremista, não tenho dúvidas em dizer, o time do Internacional era melhor no papel; ou seja, seus jogadores revelavam mais confiança e certeza de garra comparados ao adversário, afinal, o Inter contava com seu guerreiro e melhor jogador do time, na minha opinião, Guinazu, com seus dois atletas de seleção, Nilmar e Kleber, além dos supostos craques Taison e o argentino D’alessandro.

O Corinthians tinha lá também seus destaques, mas sem dúvidas, os maiores são Ronaldo e o atleta também de seleção André Dias. Fora estes, um time entrosado e contínuo.

Mas o que fez com que um time teoricamente e taticamente melhor, com promessas e um plantel de dar inveja, perdesse a taça dentro de sua casa? Superioridade do adversário? Nervosismo?? Excesso de confiança???

Opino sem medo de que nenhuma dessas hipóteses foi a causadora, mas sim as atitudes de Fernando Carvalho, vice-presidente de futebol do Inter, durante a semana.

Com seu DVD extremamente organizado, mostrando erros de arbitragens de vezes passadas a principio, prejudiciais ao seu time, com suas provocações exibindo faixas corinthianas com dizeres “Corinthians Campeão da Copa do Brasil 2009” , e com flertes sempre direcionados às atitudes do time adversário. Estes foram os fatos que fizeram com que seu excelente time não conseguisse mais do que um empate dentro de casa e perdesse a taça.
Tais atos do referido dirigente causaram uma ânsia em vencer, uma gana fora do comum e do aceitável, tanto que ontem vimos um Inter de, até certo modo, violento, inconseqüente, apressado, e como conseqüência disso, erros causadores da perda. Mas não calculava ele que, tudo o que ele queria provocar em seu time, garra, força, crença na virada do placar, passara para o adversário e dera mais força para a superioridade em campo.

Vivemos em um país onde a população respira futebol. Notícias novas são vinculadas diariamente, ou seja, sempre temos novidades, informações ou qualquer coisa do tipo de qualquer time de futebol do país, e isso faz com que a paixão por esse esporte seja imensa. Tinha certeza de que os atos do dirigente colorado não renderiam nada ao time, pois erros de arbitragem acontecem em qualquer campo, seja em uma várzea, seja numa final, mas se o time joga bem, faz gols e cumpre então o seu papel, nenhum erro tira sua vitória ou a sua taça.

Faixas com dizeres de campeão antes do jogo? Não existe prática mais rotineira do que esta. Em qualquer decisão, de qualquer campeonato, com quaisquer times, estas faixas, pôster ou o que for, serão sim confeccionados antes do jogo e exibidos como material de apoio aos jogadores e crença em sua determinação.

Para concluir, penso o seguinte: enquanto times, dirigentes, torcedores deixarem de preocupar-se unicamente com o jogo para preocuparem-se com fatores extra-campo, derrotas, fracassos e vergonha como a de ontem serão cada vez mais corriqueiras.

Mas, aos amigos colorados, um consolo: vocês chegaram à uma grande final, estão sendo eleitos com o melhor time do Brasil, se não o melhor, um dos melhores. Não desanimem ou desistam do time, pois este tem capacidade sim, mas um conselho, desistam de enaltecer, vangloriar um dirigente que fez esse mal à vocês....

Pense nisso! Ou melhor,

Reflita, incomode-se, identifique-se...